quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

E EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS...

Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.  Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? (Mateus 16.13-19).
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Vamos refletir neste último versículo, porque dele virá a revelação o porquê o Senhor ordenou o “Ide” por todo o mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura. E  os  que crerem e forem batizados serão salvos,mas quem não crer será condenado (Marcos 16.15, 16).
Crer em que ou em quem para alcançar a salvação?  Porventura estaria o Senhor referindo-se ao batismo das águas? Certamente não, o Senhor fez uma alusão a crer na sua Palavra, o Evangelho da salvação (Romanos 1.18 e I Coríntios 15. 1, 2), porque quando o recebemos no coração através do arrependimento recebemos também o Batismo do Espírito Santo no ato da conversão, ou seja, o selo da promessa para salvação, porque o Senhor vinculou o crer e a salvação com o batismo do Espírito Santo, isto é, abrir a porta do Céu aos pecadores, através da pregação do Evangelho.  
O Senhor também disse a  Pedro que ele era pedra (ou rocha) e sobre aquela pedra edificaria a sua igreja, e as portas do inferno jamais prevaleceria sobre ela. Isso também foi cumprido no dia de Pentecostes quando o Espírito Santo do Senhor desceu sobre os seus apóstolos como um vento veemente, e os encheu de poder e virtudes para exercerem a obra do ministério, e Pedro levantando primeiramente anunciou o Reino de Deus, e naquele dia agregaram-se a igreja quase três mil almas.
Considere que a igreja de Cristo foi edificada primeiramente sobre Pedro, depois sobre os demais apóstolos, e hoje a igreja de Cristo está edificada sobre todos que anunciam as boas novas do Senhor, vejamos:
Romanos 10.8-18, descreve: A Palavra está junto de ti na tua boca e no teu coração, e se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e com o teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos serás salvo, e os que nele crer não será confundido, e todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Mas como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas Palavras até aos confins do mundo.
Disse Jesus: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. (Apocalipse 3.20).
E de que forma o Senhor bate a sua porta? Exatamente quando anunciamos o seu Evangelho, e abrindo o seu coração o Senhor entrará através do seu Espírito Santo, e você vai cear do seu Alimento Espiritual, porque todo  que O recebe entrará e sairá e achará pastagem, porque Cristo é o bom Pastor e dá a sua vida pelas suas ovelhas. Ele as conhece e ouve a sua voz, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos, porque as portas do Céu foram-lhe abertas, e a porta que o Senhor abre ninguém jamais a fechará  (Leia João 10).
E o Senhor exorta dizendo: Não escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda (João 15.16).
Portanto amados, somos nós os servos de Cristo responsáveis para anunciar a sua paz e as boas novas, e a alma que é alcançada pela graça, havendo arrependimento, conversão, o nascer de novo, a transformação de vida  em uma nova criatura lavada e remida no sangue do Cordeiro de Deus, recebe o batismo do Espírito Santo, e as portas do Céu se abrem para acolher os que creram no Evangelho e no Santo e Poderoso nome do Senhor, e terão os seus nomes registrados no livro da vida, porque de forma alguma o Senhor lança fora aqueles a quem o Pai lhes  enviou. E os anjos do Céu se alegram mais por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Em Mateus 18.18-20, disse Jesus:  Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
E onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Louvai ao Senhor

sábado, 18 de janeiro de 2014

E QUANDO A CASA FICA PEQUENA PARA ACOLHER OS IRMÃOS?

Sabemos que muitos ficam assustados, outros fascinados ao conhecer a diferença de ensinamento bíblico, entre os que amam a Deus verdadeiramente em Espírito e em Verdade, e a doutrina que permeia nas instituições religiosas denominacionais que o homem chama de “igreja”, pois os eruditos que fazem a mídia dentre os evangélicos criaram um mito que para servir a Deus e por Ele ser abençoado, se faz necessário se membrar a uma instituição religiosa e dar dinheiro para manter despesas da instituição e a mordomia dos líderes.
Para tanto, temos recebidos inúmeras questões a esse respeito, e as principais preocupações são: E quando ajuntarem-se um grande número de pessoas, como faremos para acomodar todos os servos numa casa?  
Outro questionamento é: como manter a obra sem dizimo e oferta?  Vamos responder segundo a Palavra do Senhor:
Lembre-se, primeiramente no dia de Pentecostes, agregaram-se ao Evangelho de Cristo quase três mil almas (Atos 2.41), e onde os Apóstolos congregavam com aqueles irmãos, se não  nas casas? Observe que, os Apóstolos pregavam também no templo e nas sinagogas com objetivo de libertar os judeus que persistiam em continuar cumprindo a lei de Moisés, porém, sem qualquer vínculo com essas entidades.
E a Palavra de Deus no livro de Atos 7.48, diz: O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens. O que fora ratificado no livro de Atos 17.24: O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
E os pregadores tratam o local onde se reúnem de “a casa do Senhor”, vinculando santidade e reverências à estrutura material, mas diante da Palavra isso é um equívoco, porque nós somos o templo do Espírito Santo de Deus: Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (I Coríntios 3.16).
 I Coríntios 6.19 diz: Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
            VELHA ALIANÇA: TEMPLO, SACERDOTES E SACRIFÍCIOS
O antigo Judaísmo estava centrado em três elementos: O templo, o sacerdócio e o sacrifício. porem, Cristo ao render o seu Espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela sua graça, encerrando-se ali toda ordenança da lei de Moisés.
E Jesus anulou esses três elementos, cumprindo-os em si mesmo. Hoje Ele é o Templo que incorpora uma nova e viva casa, não feita por mãos humanas, mas pelo seu próprio sangue. Ele é o Sumo Sacerdote Eterno e o Sacrifício perfeito e definitivo, por um Novo Mandamento escrito com o seu próprio sangue (João 13.34).
Hoje, no tempo da graça, não existe mais a figura do sacerdote levita para interceder ao Altíssimo pelos pecados do povo, mas todos que receberam a Jesus como seu Único e suficiente Salvador, dobrará o joelho diante do Pai e será ouvido, em Nome do seu amado Filho.
Portanto, meditamos na Palavra do Novo Testamento encontramos inúmeras referências que os Apóstolos se reunião nas casas, veja:
Atos 12.12:  E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.
 Romanos 16.5:  Saudai também a igreja que está em sua casa.  
Colossenses 4.15:  Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua casa.
Filemon 1.2:  E à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa:
Atos 28.30, 31:   Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo, pregando o Reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.
Jesus sintetizou a sua igreja em uma única frase dizendo: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mateus 18.20).
Portanto amado em Cristo, não há dúvida, a forma de congregar é nas casas dos irmãos, porque cada um de nós que recebemos a oferta da salvação, não podemos enterrar o talento, mas espalhar a graça (salvação) recebida.
            RECOMENDAÇÕES QUE PRECISAM SER OBSERVADAS
A primeira é se conscientizar que assim como as ovelhas são de Cristo, a obra que fazemos também é para honra e glória do seu Nome. Portanto, devemos seguir firmemente nesse princípio, pregando nas casas ou onde quer que estejamos, mas com o passar do tempo a obra vai crescer em unidade e a sua residência ficará pequena para reunir com todos os irmãos, mas isso não é problema, é a germinação das sementes espalhadas, as quais produzirão frutos para salvação de muitas almas, para honra e glória do Pai.
Diante dessa situação, vem em mente o desejo de alugar um prédio para acomodar os irmãos que somam conosco, mas o ensinamento bíblico não é esse, por isso precisamos preparar aos irmãos que congregam conosco a guardarem os mandamentos, e ensiná-los a fazer a obra para pescar almas para o Reino de Cristo.
Mas a medida que os irmãos crescerem na fé,  sabedoria espiritual e estiverem preparados para realizar a obra de evangelização, então assumirão suas funções dentro do ministério e irão pregar o Evangelho em outros locais ou seja nas suas próprias casas e nas casas de outros irmãos que dispuserem o ambiente, preparando novos obreiros, porque essa é a recomendação do Senhor: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19).
Porque o compromisso para fazer a obra de Deus anunciando o Evangelho e a salvação aos que andam em trevas, não é exclusividade apenas para o líder da comunidade evangélica ou de um grupo de missionários treinados especialmente para fazer a evangelização, mas todos que recebem o talento, ou seja, a graça da salvação, devem pregar a Palavra, isto é, tem o dever e o compromisso de anunciar o Evangelho para fazer a obra de Cristo, ao contrário estará enterrando o talento que deverá ser multiplicado.
Outro detalhe, em nome do sangue e do sacrifício do Senhor Jesus, não podemos aceitar um centavo sequer, nenhuma recompensa alguma em razão do Evangelho, pois a obra não é nossa, mas do Senhor, e cada centavo que alguém recebe em nome do sangue e do sacrifício Cristo não tenha dúvida que dará conta disso no grande e terrível Dia do Senhor.
Mas se o pregador ou algum dentre os irmãos tiver necessidade poderá receber somente o essencial para o seu sustento diário, ou seja, alimento, pouso, eventualmente um calçado,  roupa, medicamento, mas dinheiro em nome do sangue e do sacrifício do Senhor, jamais poderão receber, porque o galardão daqueles que servem a Deus não está nas coisas deste mundo, mas nos dias vindouros.
Apesar de reconhecer o direito, Paulo exemplificou que não tirava proveito disso, para não por impedimento na obra de Cristo.
E de forma alguma podemos seguir o exemplo dos pregadores que não tem compromisso com Deus, os quais usam o sacrifico do Senhor para tomar dinheiro dos irmãos, anulando assim o sacrifício de Cristo o qual já pagou o mais alto preço pela nossa salvação, pela aspersão do seu próprio sangue.
Sendo assim, não é recomendável alugar e nem construir nenhuma edificação material para reunirem-se, porque virão despesas, haverá necessidade de coleta, e acabará como as demais instituições religiosas.
É conveniente lembrar que a coleta recomendada por Paulo não era dinheiro para a instituição, mas as coisas indispensáveis no cotidiano para suprir as necessidades dos mais pobres dentre os irmãos.

Louvai ao Senhor! 

QUEM É COMO O NOSSO DEUS?

Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas; que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes do seu povo. Que  faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos?  (Salmos 113. 5-9)
A palavra relata que o amor de Deus ao homem excede a todo entendimento humano, porque o seu amor é extraordinário, inexplicável, e insondáveis são as suas riquezas. Deus em sua plenitude, do pó, isto é, das partes mais baixas da terra, levanta o caído, e do monturo, ergue o necessitado. À propósito você conhece o significado da palavra monturo?
MONTURO: Porção de lixo, lugar onde se deposita lixo; montão de coisas repugnantes, asquerosas, lixeira.
Deus Pai e Senhor de todas as coisas, que, pela sua Palavra criou o Céu, a terra e tudo que nela há, verdadeiramente não faz acepção de pessoa. Para Ele, não importa a cultura do homem, a sua raça ou condições financeiras. Para que Ele lhe estenda a mão e o faça assentar entre os seus príncipes do seu povo, basta apenas uma condição: Ouvir a sua voz e guardar os seus mandamentos.
Porque a Palavra na carta aos Hebreus 3.7, 8, narra: Como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração.
Quem é como o nosso Deus, que privilegiou o homem para viver eternamente num Paraíso, e mesmo depois de o ter perdido pela prática do pecado, o Senhor não o abandonou, antes o amou e por isso, entregou o seu único Filho a morrer em sacrifício vivo pelos nossos pecados, e O ressuscitou para a nossa Salvação.
Quem pois, no céu se pode igualar ao Senhor? Quem é semelhante ao Senhor entre os filhos dos poderosos? Não há outro  semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus e, com a sua alteza, sobre as mais altas nuvens!
A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis? Porque um trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça. Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o teu nome em força e misericórdia.
Quem é como o Senhor nosso Deus que olhando Ele desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum justo que tivesse entendimento e buscasse a Deus, mas desviaram-se todos e se fizeram imundos; não há justo que faça o bem, não há um sequer (Salmos 14.3,3).
Mas estando nós ainda fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios, porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Entretanto Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.6-8).
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. O qual enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (João 3.16, 17).  
E na carta aos Efésios 2.4-7, a palavra mostra que Deus é bom, é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Mas Deus é o juiz; a um abate e a outro exalta, porque Ele levanta da opressão o necessitado, para um alto retiro, e multiplica as famílias como rebanhos para pôr os abatidos num lugar alto; e para que os enlutados se exaltem na salvação.
Ao necessitado livra da espada da sua boca, e da mão do forte. Assim, há esperança para o pobre; porque Ele depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes;  encheu de bens os famintos, e despediu vazios os ricos. Porque não deixa viver ao ímpio e faz justiça aos aflitos, porque Ele mesmo afirmou: Invoca-me no dia da sua angústia, eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo; o qual está à destra de Deus, tendo subido ao Céu, havendo lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. 
Isaias 49.15, relata que ainda que uma mulher que deu a luz o seu filho, que dele não se compadeça e venha a esquecer-se desse, todavia o Senhor, de ti, jamais se esquecerá. E como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem (Salmos 103.13)
Porque  o Senhor nosso Deus é Bendito eternamente e faz com que o solitário viva em família; e a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Liberta aos que estão presos em grilhões; mas os rebeldes os fazem habitar em terra seca.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; porque alcançastes a sua  misericórdia (I Pedro 2.9, 10). E as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim (Lamentações 3.22).   
Eu, porém, faço a minha oração a ti, Senhor, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação (Salmos 69.13).
Louvai ao Senhor!

NÃO SOU DIGNO DE TOCAR NAS SANDÁLIAS DO MEU SALVADOR-

O Senhor Jesus afirmou que João Batista foi o maior homem dos nascidos de mulher (Lucas 7.28), e por sua vez, João, referindo-se a grandeza e magnitude do Mestre disse:  É necessário que ele cresça e eu diminua (João 3.30),  porque não sou digno de tocar em suas sandálias (Mateus 3:11).
Considere que, se o maior homem entre os nascidos de mulher não se achou digno de tocar nas suas sandálias do Mestre, e, eu então?  Como disse Paulo: Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Romanos 7.24). Amados, diante da humilde manifestação do homem santo de Deus, sei que não sou digno nem de aproximar das pegadas das sandálias do meu Redentor, e mesmo assim, Ele me amou, e esvaziou-se da sua glória e se entregou a si mesmo para me livrar do pecado e da morte.
Porque olhando Deus para o homem, não viu um justo, nem um sequer. Não havia ninguém quem entendesse; ninguém que buscasse a Deus. Todos se extraviaram e fizeram-se inúteis, ninguém fazia o bem, não havia sequer um só justo.
As suas gargantas eram um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides estava debaixo de seus lábios; cuja boca estava cheia de maldição e amargura. Os seus pés eram ligeiros para derramar sangue, e não conheceram o caminho da paz.  Não havia temor a Deus diante de seus olhos.
Porque poderá ser que por algum justo, pelo bom, alguém ouse morrer, mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, e não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação, pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos (Romanos capítulos 3 e 5).
E Cristo vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andávamos segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus,  para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Capítulo 2 Efésios).
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus  (Coríntios 5.21).
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
E o Filho veio ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado (João 3.16-18).
Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos (I João 4.9).
  O Senhor veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, Mas todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome (João 1.11,12).
E nos fez uma  geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; porque antes não éramos povos, mas agora somos povos de Deus (I Pedro 2.9); pelo que Cristo, na sua carne desfez a inimizade do homem e o reconciliou com Deus, pelo sacrifício  do seu próprio sangue.
Louvai ao Senhor!