domingo, 14 de dezembro de 2014

JESUS CRISTO É O SENHOR..


Jesus Cristo é o Senhor — O Que Isso Significa?


“Antigamente, quando se falava do episódio envolvendo o tal chefe dos publicanos [Zaqueu], a ênfase era sempre cristocêntrica — recaía na iniciativa do Senhor Jesus de olhar com misericórdia para o tal homem e salvá-lo. Mas, por que temos valorizado mais Zaqueu do que o Senhor Jesus? É porque, hoje, o antropocentrismo (o ser humano no centro) tem ganhado força em nosso meio.

Bem, esqueçamos de Zaqueu por enquanto e meditemos acerca do senhorio deJesus. Afinal, somos filhos de Deus, mas também devemos ser seus servos. O evangelho é como uma moeda: tem dois lados. Em Lucas 6.46, está escrito: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” É de admirar que chamamos a Jesus de Senhor e sequer entendemos o que significa recebê-lo como tal. Isso ocorre, em parte, porque a palavra “senhor” não tem hoje o mesmo significado de quando Jesus andou na terra.

Na Bíblia, quando o termo “Senhor” é aplicado a Cristo significa, na maioria das vezes, autoridade máxima, o número um, o Homem que está acima de todos os outros, o dono de toda a criação. No Império Romano, era comum os funcionários públicos ou soldados se saudarem dizendo “César é o Senhor!” Por causa disso, os cristãos tiveram muitos problemas e eram perseguidos pelo imperador. Sempre que alguém os saudava com as tais palavras, eles respondiam: “Não! Jesus Cristo é o Senhor!” César ficava furioso, não por ter ciúmes do nome. A questão era bem mais profunda que isso. Ele, na verdade, sabia que, para os cristãos, Jesus Cristo pesava mais que o grande César.

O Senhor Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim...” (Mt 11.28,29). Ser um servo de Cristo não significa apenas deixar o jugo do pecado, mas tomar sobre si o jugo de Cristo! Em Lucas 12.32, Ele também afirmou: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino”. Oh, como é bom ser um cristão, não é mesmo? Mas, o que diz o versículo 33? “Vendei o que tendes, e dai esmolas...” Queremos, mesmo, tomar sobre nós o jugo do Senhor?

Como são as nossas pregações? “Amigo, aceite a Jesus” — isso, em si, já é uma grande incongruência, pois é o Senhor Jesus quem nos aceita! Os pregadores estão sempre apelando para os interesses humanos. E praticamente todas as nossas reuniões são centralizadas no ser humano. Nosso evangelho deixou de ser cristocêntrico há muito tempo! O arranjo do mobiliário, do púlpito, dos equipamentos, tudo aponta para o homem. Quando preparamos o programa do culto, não pensamos em Jesus, e sim nas pessoas que estarão presentes.

E as nossas orações? Elas também se centralizam no ser humano: “Senhor, abençoa meu lar, minha vida, minha esposa”, “Eu determino que...” ou “Quero hoje o meu milagre”. Orar, para muitos, é como esfregar a lâmpada de Aladim. Temos nos esquecido de que Jesus é o Senhor! E Ele nos ensina a orar priorizando a vontade de Deus, e não a nossa (Mt 6.10). Como era a oração dos crentes da igreja primitiva, que punham em prática o que Jesus lhes ensinara?

Vemos em Atos 4.24-31 que os cristãos primitivos empregaram pronomes como “teu”, “tu” e “tua”, centralizando a oração em Deus: “E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu... olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. E, tendo eles orado, moveu-se o lugar onde estavam reunidos...”

Jesus, sem dúvidas, é o Salvador, o nosso Médico e Ajudador. Tudo isso é verdade. Mas não podemos recortar Jesus em partes e escolher apenas a que nos agrada. Não podemos agir como crianças que lambem a geleia e descartam o pão — principalmente quando se trata do Pão da vida! Mas é o que muitos cristãos têm feito! Só frequentam as igrejas por causa da geleia (bênçãos), atendendo a seus próprios interesses (cf. Jo 6.60-69).

Bem, tudo isso que acabei de dizer pode ser inútil a um crente que está mergulhado no evangelho antropocêntrico. Mas a Deus nada é impossível. E o Espírito Santo pode convencer esse cristão enganado a permitir que o SenhorJesus tome a sua mente e a lave, dando-lhe uma boa escovada, para, em seguida, recolocá-la no lugar, em posição inversa!”

sábado, 1 de novembro de 2014

OS NOMES DE DEUS E SEUS SIGNIFICADOS.

O homem em toda parte acredita na existência de um Ser Supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua e mesmo grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do facto não é mais invalidada por tal crueza do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.- Evans

Personalidade de Deus

Pode-se definir personalidade como existência dotada de auto-consciência e do poder de auto-determinação.

São três os elementos constitutivos da personalidade: intelecto, ou poder de pensar; sensibilidade, ou poder de sentir; e volição, ou poder de vontade. Associados a esses, temos a consciência e a liberdade de escolha. Se pudermos provar que a Deus são atribuídas operações de intelecto, sensibilidade e volição, então podemos afirmar Sua personalidade.

1- A realidade bíblica da personalidade de Deus é estabelecida pelos nomes dados a Deus e que revelam personalidade.

Um dos nomes mais importantes pelos quais Deus se tem feito conhecer é o de “Jeová”. Foi por esse nome e suas várias combinações que Ele se revelounas diversas relações que sustenta com os homens. Jeová foi revelado a Israel na ocasião em que esse foi chamado a confiar em Deus numa nova relação de aliança.

Tudo que significa para nós o nome de Jesus significava “Jeová” para o antigo Israel. Significava para eles tudo que está envolvido na salvação e na benção.

“Eloim” era Deus como Criador de todas as coisas, enquanto que “Jeová” era o mesmo Deus em relação de aliança com aqueles que por Ele haviam sido criados. Jeová, pois, significa o Único Ser eterno e imutável. Que era, que é e que há de vir. É o Deus de Israel e o Deus daqueles que são remidos, pelo que agora, “em Cristo”, podemos dizer: “Jeová é nosso Deus”.

O nome de “Jeová” é combinado com outras palavras, sendo assim formados os chamados “títulos jeovísticos”.

A) “EU SOU” - Ex 3.14 – Jô 8.58

Esse nome revela auto-consciência, “EU SOU O QUE SOU” é o pensamento que fica por detrás do nome “Jeová”.

Três cousas estão ali envolvidas: a auto-suficiência de Deus, Sua absoluta soberania e Sua imutabilidade.

B) “Jeová Jiré” ( O Senhor proverá). Gn 22.13-14.

Esse nome revela providência pessoal.

Foi o nome dado por Abraão ao lugar onde ele sacrificara o carneiro fornecido por Deus em lugar de seu filho Isaque. O Senhor vê e cuida das necessidades de Seus servos.

C) “Jeová Nissi” (o Senhor é nossa Bandeira).

Ex 17.15, ver também Js 5.13,14, Sl 20.7. Esse nome revela liderança pessoal.

Foi dado por Moisés, ao altar que ele erigiu em memória da derrota imposta aos amalequitas por Israel, sob Josué, em Refidim. Deus é aqui revelado como o Senhor que nos conduz contra o inimigo e em cujo nome somos mais que vencedores. A sugestão é que o povo deveria concentrar-se ao redor de Deus, como o exército se concentra em torno de sua bandeira.

D) “Jeová Ropeca” ( o Senhor que sara) Ex 15.26

Esse nome revela preservação pessoal.

O termo “ropeca” significa serzir como se serze uma roupa, reparar como se reconstrói um edifício, curar como se restaura a saúde de uma pessoa enferma. Toda cura, direta ou indireta, vem da parte de Deus. Ele é nossa saúde salvadora.

E) “Jeová Shalom” ( O Senhor nossa paz) Jz 6.24

Esse nome revela Deus como Aquele que concede paz pessoal.

Foi o nome dado por Gideão ao altar que ele erigiu em Ofra, fazendo assim alusão à palavra que o Senhor lhe tinha dirigido: “Paz seja contigo!”.

Esse título também poderia ser traduzido: “O Senhor, que é a paz de seu povo”.Combinado a fé na providência divina, com a confiança em “Jeová” para alcançar a vitória em todas as circunstâncias, encontramos o segredo da paz.

F) “Jeová Raa” ( O Senhor é o meu Pastor). SL 23.1; Sl 95.7.

Esse nome revela orientação, proteção e bondade pessoais.

Tudo quanto os pastores eram para seus rebanhos, e mais ainda, Deus está pronto a ser para os que Lhe pertencem.

G) “Jeová Tisidequenu” ( O Senhor Justiça Nossa). Jr 23.6

Esse nome revela Deus como justiça pessoal imputada, assim satisfazendo nossas obrigações e necessidades pessoais para com Ele.

Israel não tinha justiça própria; era uma nação de gente desviada e rebelde, por isso Deus revelou-se não apenas como Jeová, mas também como Jeová Tisidequenu - “O Senhor Justiça Nossa”. Essa relação tinha de existir antes que Jeová pudesse ser conhecido nas demais qualidades,

H) “Jeová Sabaote” ( Senhor dos Exércitos). 1- Sm 1.3

Esse nome revela liderança e domínio pessoais.

No uso hebraico, “exército” podia significar um e exército de homem, ou as estrelas e os anjos, os quais, em separado ou juntamente, formavam o exército do céu. Assim é que a nação de Israel foi chamada de exército de Jeová. O significado geral do termo é bem expresso no termo “Senhor Onipotente”. Na acepção da idéia de onipotência divina, as forças celestes eram consideradas como unidas numa confederação, liderada pelo único Deus, o Senhor dos Exércitos.

I) “Jeová Samá” ( O Senhor está presente) Ez 48.35

Esse nome revela presença pessoal.

Esse será o nome dado à Nova Jerusalém restaurada e glorificado, conforme vista na visão de Ezequiel. Jeová volta ao templo que Ele havia abandonado, e desse tempo em diante o facto de suprema importância é que Ele está ali, habitando entre Seu povo.

J) “Jeová Elion” ( Senhor Altíssimo) Sl 97.9, 7.17, 47.2, Is 6.1

Esse nome revela preeminência pessoal.

Deus é referido como o deus dos deuses, e apresentado como Quem se assenta em um trono, exaltado e elevado. Tais expressões, juntamente com esse nome, são simples afirmativas da supremacia e da soberania absoluta de Deus. Ele é oDeus Transcendental.

K) “Jeová Micadiskim” ( O Senhor que vos santifica). Ex 31-13

Esse nome revela purificação pessoal.

Apresenta Deus no aspecto subjetivo de Sua obra salvadora e remidora. Ele é o deus que separa do pecado e para si mesmo aqueles a quem Ele salva.

Os nomes que são atribuídos a Deus, nas Escrituras, subentendem relações e acções pessoais, e estas, por sua vez, indicam personalidade.

EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER.

"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós" 1 Ts. 1:5


Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".


O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.


1) Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

evangelho chega ao povo só em palavras.
Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.


Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:


2) Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo". É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! O Espírito Santo veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! Ore por tal tempo.


"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação"; "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção. Ó! Feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

domingo, 5 de outubro de 2014

TUA FÉ TE SALVOU.

Disse o Senhor: O justo viverá pela fé, mas se ele recuar a minha alma não tem prazer nele.  Mas, o que é a Fé?   Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se veem (Hebreus 10.38 - 11.1).
 A fé é o alimento que nutri e fortalece o nosso espírito. Ela aproxima o homem de Deus, traz comunhão e paz  com o Senhor Jesus. É aceitação da doutrina revelada por Deus, e a confiança na obra salvadora de Cristo.  
Por isso, o nosso objetivo é levar aos amados, uma mensagem de exortação e encorajamento a uma fé plena e consistente, porque a palavra no na carta aos Hebreus 11.6 assegura: Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que d’Ele se aproxima, creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam. 
É evidente que não nos referimos a fé generalizada, a fé popular, ou a fé só pelo ouvir falar e saber da existência de Deus e do seu amado Filho Jesus Cristo que Ele gerou pela sua plenitude. Isso todos sabem e não produz resultado algum. 
Porque a fé que o mundo conhece só se manifesta na hora do desespero, e se desperta apenas pelo rogo, ou na súplica ao socorro no momento de angústia. Nessa ocasião, se reverenciam a Deus, mas nada mais pode ser feito, porque é uma fé confessada por força de expressão e necessidade. É uma fé da boca para fora, vazia e sem consistência, porque não é nutrida pelo Espírito Santo de Deus. E a palavra diz: Deus não ouve a pecadores, mas se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse Ele ouve (João 9.31).
Sendo assim, objetivamos alcançar uma fé viva, nascida do coração de Deus, que tem poder para curar, libertar, transformar vidas, realizar até o impossível aos olhos humanos, e ainda nos dá a certeza da salvação para a vida eterna.
Queremos levar aos amados a fé que arde o coração quando falamos do infinito amor do Senhor Jesus, porque essa fé é um dom celestial, produzida pelo trabalho íntimo do Espírito Santo de Deus na almahumana.
Vamos lhe apresentar uma fé semelhante a do Centurião de Cafarnaum, quando esse suplicava a Jesus pelo seu servo, e Cristo lhe propôs ir a sua casa e ele recusou dizendo: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas diz somente uma palavra, e o meu criado sarará. Tamanha era a fé daquele Centurião que surpreende até o Senhor Jesus, e maravilhado Ele disse: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé (Mateus 8:8).
Centurião: Oficial do Exército Romano, comandante de uma tropa de cem. Aquele homem era dotado de uma fé impar, e pelos olhos do Espírito havia nele a certeza de estar diante da glória do Filho de Deus. Não se sentiu digno de receber Jesus sob o seu teto, mas não hesitou e creu incondicionalmente que pela palavra do Mestre, maravilhas aconteceriam na vida do servo pelo qual intercedia.
Fé exemplificada por Estevão, o qual viu o céu aberto e o Salvador a Destra do Pai, sendo apedrejado até a morte permaneceu fiel, e ao entregar o seu espírito a Deus não pediu vingança para os seus executores, mas pediu ao Pai que lhes perdoassem porque tinha certeza do regozijo que lhe estava proposto.
Fé semelhante ao Apóstolo Paulo, que mesmo ciente das prisões e aflições que lhes reservavam em Jerusalém não temeu e nem recuou, mas disse aos irmãos: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser preso, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Não poderíamos deixar de exaltar aqui a fé viva e consistente dos apóstolos e discípulos do Senhor Jesus Cristo no início da igreja primitiva, os quais viveram sob perseguições, açoites, prisões, fome, frio, flagelo e morte violenta. E mesmo assim realizaram a maior obra evangélica sobre a face da terra, pacientemente suportaram tudo pela fé em Cristo, amor a palavra e aos mandamentos do Senhor. Submeteram-se a servidão pela vontade do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O legado dos santos homens de Deus está hoje ao alcance dos nossos olhos, o maior exemplo e testemunho de fé, dedicação e coragem para exercitarmos reflexão nos momentos de aflição e angústia, para aprendermos a confiar em Cristo e conhecer que por mais difícil que seja a condição, não desfaleçamos, mas sejamos fortalecidos na fé e tenhamos a confiança e certeza que não estamos só, porque o Senhor está em nós onde quer que estejamos, se fizermos a sua vontade.

A FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA
No Evangelho de Mateus 17.20, Jesus, exorta os seus discípulos por causa da pequena fé; dizendo: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
O Senhor Jesus comprova numa linguagem figurada a confiança que precisamos alcançar, e compara um grão de mostarda (a menor semente) para transparecer a grandeza das obras que a fé é capaz de realizar. 
É evidente que a transposição dos montes é uma demonstração alegórica, porque se assim fosse, estaríamos alterando a superfície terrestre e o curso geográfico natural que Deus criou. Mas o Senhor nos encoraja a enfrentar e superar as montanhas de problemas, provas e tribulações que hão de vir, e irradia a confiança que estando revestidos da couraça da fé, não haverá barreira intransponível para o servo de Deus, porque em Cristo, somos mais que vencedores por aquele que nos amou.

A FÉ, SOBRE A PALAVRA DE CRISTO
O Evangelho de Lucas 5.1-5, relata que após Jesus ter usado o barco de Pedro para anunciar a   multidão que o seguia, e sabendo Ele que os pescadores não haviam apanhado nada durante a noite toda, mandou Pedro que novamente  lançasse a rede ao mar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
Observem que Pedro já estava lavando as redes, sendo ele exímio pescador, sabia que não havia mais razão para persistência, pois havia encerrado a sua jornada de uma exaustiva e frustrante noite de  trabalho, sem nada apanhar. Mas quando o Senhor Jesus mandou que novamente lançasse a rede, não hesitou, e pelos olhos da fé, viu em Cristo o poder para realizar o impossível. 
Pedro acreditou de forma absoluta na palavra do Senhor e deu prova da sua fé prontamente dizendo: Senhor eu já trabalhei a noite toda sem nada apanhar, mas sobre a tua palavra, lançarei a rede.
E assim procedeu, e a rede se encheu de tal forma que não conseguira retira-la sozinho.  Essa é a medida da fé que nós também precisamos atingir sobre a palavra do Senhor Jesus. Crer incondicionalmente, sem hesitar e sem nada duvidar. Ter a certeza e confiar que Deus está em nós e a sua palavra não volta para si vazia, antes faz tudo o que lhe agrada, segundo a sua vontade.

EXORTAÇÕES DO SENHOR JESUS SOBRE A FÉ
Em Lucas 8.43-48, relata que uma mulher possuía um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara todos os seus bens com medicamentos e por nenhum pudera ser curada. Chegando por de trás de Jesus, tocou na orla de suas vestes e o fluxo de sangue estancou imediatamente.
E disse Jesus: Quem me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com Ele: Mestre a multidão te aperta e te oprime, e dizes tu, quem te tocou? Respondeu-lhes Jesus: Alguém me tocou, porque bem sei que de mim saiu virtude. Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e, prostrando-se ante Ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E Ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Considerem quantos da multidão apertavam e oprimiam a Jesus sem nada receber, mas a fé daquela mulher era algo extraordinário. No meio da multidão alvoroçada ela conseguiu apenas tocar nas vestes de Cristo e foi curada no ato, porque creu em Jesus, não somente para libertá-la da enfermidade que a afligia fisicamente, mas principalmente, como seu único e suficiente salvador.
E Jesus sentiu que dele saiu virtude, e perguntava quem havia tocado nele, mas com muita fé. E os seus discípulos ficaram intrigados com a pergunta e responderam: Mestre a multidão te aperta e te oprime, e dizes tu quem te tocou? Não compreendiam a surpresa do Mestre referindo-se a imensurável fé daquela mulher.
Portanto amados, não seja você também só mais um na multidão, dos que apertam e oprimem a Jesus sem nada receber, mas seja revestido de fé, e não busquem em Cristo somente as prosperidades materiais, mas creia verdadeiramente que a sua fé vai tocar não nas vestes, mas no coração de Jesus, e Ele vai lhe prosperar tanto quanto prosperou aquela mulher, a qual alem de receber o milagre da cura, ainda foi agraciada com a sua paz e a oferta da vida eterna
Medite no poder da fé, num simples gesto quantas obras e maravilhas aconteceram na vida daquela mulher, houve uma verdadeira revolução. Assim também, Cristo quer fazer em sua vida, uma obra completa através da sua fé.
São inúmeros os testemunhos de libertações, curas e milagres, pela fé, no Evangelho do Senhor Jesus. É importante observar, quando Ele curava, e libertava os oprimidos, evidenciava a vinculação da cura, segundo a fé, ou melhor, Jesus condicionou que as benções serão conforme a medida da fé.  Ele mesmo disse que não seremos ouvidos pelo muito falar, porque o Pai conhece as nossas necessidades, antes mesmo de suplicarmos suas misericórdias, mas segundo a fé, conforme o seu tempo e a sua vontade.
Precisamos evidenciar a fé exemplificada na palavra porque Jesus é o mesmo ontem, hoje, e será eternamente e continua realizando as mesmas obras e maravilhas conforme a medida da fé que recebemos.
Lamentavelmente, hoje muitos depositam a sua fé nos  dízimos e ofertas, deixando em segundo plano a graça e a verdade do Senhor Jesus e isso é um equívoco que poderá trazer consequência desastrosa porque o próprio Jesus disse: De Graça recebeste de Graça dai (Mateus cap.10).
 Portanto, nós, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do Trono de Deus (Hebreus 12.1, 2).
Louvai ao Senhor!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A INTERNET NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO..

Além das profecias do Mestre em Mateus 24, a revelação a Daniel (12.4), apresenta um dos mais importantes e evidentes sinais que estamos muito próximo do princípio do fim, onde o Senhor afirma decisivamente, que muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
Imaginem o que tínhamos em matéria de ciência desde o começo até um a dois séculos atrás? Absolutamente nada, tudo era na foice e machado, mas nas últimas décadas a ciência disparou numa velocidade luz.
E graças a evolução tecnológica, hoje temos disponível a mais importante ferramenta de comunicação de todos os tempos, a internet, onde navegamos compartilhando conhecimento, e descobrindo coisas que até pouco tempo era impossível ao homem, porque a internet através de um simples toque, temos um mundo virtual na ponta dos dedos.
E não poderíamos desperdiçar esta rica oportunidade de usar esta poderosa ferramenta para anunciar o Evangelho, o arrependimento e a salvação através do sacrifício e do sangue do nosso Redentor, porque Ele mesmo exortou de forma imperativa: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.
Ratificado na íntegra em Romanos 10.13-15, dizendo: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
Irmãos, apreciem a ordenança do próprio Senhor Deus, através do profeta Ezequiel 3.18-21: Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma.
Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.

Mas, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.

Essa ordenança do Senhor foi ratificada no Novo Testamento e citada por Paulo no livro de Atos 20.26, 27, dizendo: No dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos; porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.

Quantas e quantas vezes nos deparamos com as mais terríveis situações nos noticiários, e ainda julgamos esses, e muitos dizem: bandido bom é bandido morto. Mas o conceito dos servos de Deus é outro: bandido bom é bandido convertido, lavado e remido pelo sangue do Cordeiro de Deus; como aquele homem que estava dependurado na cruz ao lado ao lado do nosso Redentor, tendo arrependido foi perdoado e recebeu a oferta da salvação no ato da conversão. E muitas vezes o homem está no crime, promiscuidade e corrupção por não conhecer as escrituras e nem o poder de Deus, e talvez, talvez, se tivéssemos nos dedicado a levar a Palavra a esses, poderiam estar libertos dessas terríveis situações.

Por natureza nos compadecemos daqueles que passam fome e frio perambulando pelas ruas e dormindo embaixo de pontes e marquises, entretanto, onde esta a nossa compaixão por aqueles que, ainda que não se encontrem no mundo do crime, nem no flagelo, mas vivem no pecado como a idolatria, adultério, vaidade, avareza, iludidos com as coisas mundanas, longe dos propósitos de Deus para reconciliá-lo.

E para encontrar esses não precisamos fazer missões no outro lado do mundo, às vezes na nossa cidade, na nossa rua ou dentro das nossas casas existem muitos nessas situações e não temos coragem e nem disposição para lhes anunciar a salvação. Diante desse quadro caótico, concluímos que compadecemos por muitos que não conhecemos, entretanto, não apiedamos daqueles que estão junto de nós, propensos a não herdar a graça do nosso Redentor.

APELO

Amados, as ovelhas estão desamparadas, vagando sem pastor, e precisamos acolhê-las. A carência espiritual é grande, como também grande é, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara (Lucas 10.2).
Então fazemos um apelo aos nossos amados irmãos que compartilham conosco nas comunidades cristãs, aproveitando bem o tempo e o espaço e não desperdicem esta rica oportunidade de anunciar a graça de Cristo, nosso Redentor.
E, ao invés postar coisas inúteis e vãs que em nada edificam, tais como postagem de promoção pessoal, objetos de vaidade, piadinhas, convite para jogos, assuntos políticos, críticas e censuras que para nada se aproveita, que nos ajudem a anunciar o Evangelho de Cristo, postando pelo menos um versículo, uma palavra que venha nos fortalecer espiritualmente para o crescimento na fé e na esperança de vencer barreiras que nos parecem intransponível.

Muitas vezes o irmão, a irmã está numa crise profunda, então busca uma palavra de conforto neste mundo virtual e ao invés de encontrar algo que lhe fortaleça espiritualmente, acaba encontrando coisas inúteis e vãs sem utilidade alguma.
Quando entro nas páginas de comunicação virtual, passo mais tempo removendo e excluindo postagens inúteis, ao invés de apreciar mensagens que nos fortaleça espiritualmente e nos fazem crescer na fé e na esperança da vida eterna, porque não as encontro.
Muitos usam este precioso espaço para brincadeiras, outros para demonstrar amor aos animais, mas Cristo nos ensinou amar ao próximo, assim como Ele nos amou, ou seja, se necessário precisamos oferecer até as nossas próprias vidas por amor ao próximo.

E a Palavra aconselha a vós, a revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.
Que não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção (Efésios 4.24-30).
PARA SUA REFLEXÃO:
Disse Jesus: O que vos digo em trevas, dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-o sobre os telhados (Mateus 10.27).
Louvai ao Senhor!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

BEM AVENTURADO O VARÃO QUE NÃO ANDA SEGUNDO O CONSELHOS DOS ÍMPIOS.

A afirmativa expressa no tópico deste texto faz parte de uma série de recomendações e exortações descritas no primeiro capítulo do livro de salmos, cuja seriedade deve ser observada por todos que almejam ser sábios e andar no Caminho que leva a salvação.
As escrituras dizem: Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.  Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmos 1:1-2).
É bem possível que alguém que não frequenta lugares mundanos, responda negativamente a qualquer que lhes perguntarem se está andando segundo o conselho dos ímpios, ou se detém no caminho dos pecadores, ou quem sabe, se assentando na roda dos escarnecedores. Mas nos dias atuais, deixar de frequentar lugares impróprios, seria o suficiente para manter o cristão íntegro e andando em santidade diante de Deus?
Com o avanço da tecnologia proporcionando maior acessibilidade aos meios de comunicação e interação entre pessoas, o simples fato de assistir certos programas de televisão  como entretenimento, novelas e noticiários que não trazem edificação ao Corpo de Cristo, sem dúvida alguma, é estar conivente com essas práticas pecaminosas e, negligente a busca pela santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor.
A televisão traz uma avalanche de desmoralização e perversidade para dentro dos lares. Estar assentado diante de uma TV para apreciar esses programas é estar literalmente, andando no caminho dos ímpios, ouvindo o seu conselho e assentando-se na roda dos escarnecedores, uma vez que a maioria dos programas televisivos criados com a finalidade de destruir a moral e corromper os bons costumes dos povos.
Como não se contaminar ao assistir programas que incentivam a violência, prostituição, homossexualismo, corrupção e outras abominações que só servem para afastar o servo do caminho que leva a Deus? Como manter-se puro, com uma mente sã ao alimentar-se diariamente de lixos eletrônicos despejados, nos lares impiedosamente.
O capítulo 1 Salmos, ainda está escrito: O justo será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.
Mas não são assim os ímpios, porque são semelhantes à moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Mas o caminho dos ímpios conduz à ruína (Salmos 1.3-6).
Na verdade, pouco ou nada pode-se aproveitar das redes de televisão, inclusive as programações esportivas considerados por muitos como um incentivo às praticas saudáveis, tem se tornado cada vez mais objeto de violência e idolatria, levando multidões de pessoas a histerias e neuroses obsessivas.
O futebol, por exemplo, chamado de paixão nacional, além de visar somente fins lucrativos sem limites, é envolvido por práticas e rituais satânicos que ocorrem nos bastidores dos estádios, e isso não é segredo para ninguém. Homens e mulheres que sem Deus, atraem para si todo tipo de perversão e iniquidade, visando somente à disputa, além de poucos momentos de alegria em detrimento a amargura de outros.   
Sinceridade, alguém acredita mesmo que  seria possível o Deus Altíssimo compartilhar dessa confusão? Na competitividade, para alguém ganhar outro tem que perder, em síntese, não há vencedor, exceto os atletas dos grandes clubes e a máfia que manipula essa atividade, os demais são apenas idólatras patrocinadores dessa coisa mundana, e ainda que não frequentem estádios, o simples fato de ligar a tela para assistir a um jogo, já estará cooperando para expandir esse mercado sugerido por mamom.
Eu lamento ter  que dizer isso, mas o futebol, como o esporte num todo vai levar muita gente para o inferno. Estamos referindo aos de crentes que tem paixão por esse esporte, adoram seus times preferidos, mas a Palavra diz claramente que é impossível servir a dois senhores (Mateus 6.24).
Poderíamos contestar os resultados catastróficos obtidos em muitas partidas de futebol? A mídia tem grande satisfação em noticiar a criminalidade,  brigas de torcidas, muitas vezes resultam vítimas fatais. E quanto mais trágico for o evento melhor para os órgãos de imprensa porque a dor e o sangue dos envolvidos lhes rendem muito lucro, porque o povo adora ver a desgraça alheia.
Agora que conhecemos essa triste realidade, que programas televisivos seriam apropriados para um cristão apreciar? Teoricamente, seriam os programas de cunho evangelístico, ou seja, as pregações televisivas, entretanto, a maioria desses programas estão longe de ser uma opção adequada para edificar os servos de Deus, pois atuam como os mais terríveis vírus a saúde espiritual dos crentes.   
A mentira é a principal retórica dos empresários da fé, usam o sangue e o sacrifico do Senhor como marketing de empresas. Vejamos:
MARKETING: Conjunto de estudos e medidas que provém estrategicamente o lançamento e sustentação de produto ou serviço no mercado consumidor, garantindo o bom êxito comercial da iniciativa. É o mesmo que mercadologia.
MERCADOLOGIA: Execução das atividades de negócios que encaminham o fluxo de mercadorias e serviços, partindo do produtor até o consumidor final.
Você sabe qual produto comercializado pelos empresários da fé? É o sangue e o sacrifico Cristo,  cujo consumidor final é justamente você, que compra ou colabora de alguma forma com esse comércio que escandaliza a Palavra. E lamentavelmente o homem dissoluto que não teme a Deus, abre um ponto de pregação em cada esquina, com requinte e caráter de empresa, o rotula com “igreja”, mas o único objetivo é extorquir a fé dos que buscam ao Senhor.
A internet, por sua vez, a mais poderosa ferramenta de comunicação da atualidade, e de grande utilidade para levar a palavra de salvação além das fronteiras, oceanos e mares, até nos confins do mundo, mas em mãos inabilitadas, é mais perigosa que uma arma nas mãos de uma criança.
Precisamos de muito cuidado não só com o que se vê na internet, mais também muito zelo ao postar alguma matéria, lembrando que o conteúdo ali postado, poderá influenciar a muitos, tanto para edificação como para destruição. E o Senhor alerta que por suas palavras serás justificado, e por suas palavras serás condenado.
E o que dizer dos jogos eletrônicos que tem como público alvo crianças e adolescentes? Certamente é ferramenta extremamente perigosa, pois, segundo os especialistas da área, a prática constante destes jogos induz à perversidade e ao crime, dado a violência que esses entretenimentos trazem intrinsecamente.
Em fim, o inimigo vive derredor, preparando emboscadas astuciosas para seduzir o crente ao engano; desde o desejo e a cobiça pelo modernismo, a ambição por bens materiais, a gula, as festas e as companhias maliciosas. Por isso, estejamos atentos, vigiando e orando sem cessar, muito zelo, dedicação e cuidado com os seus, e principalmente consigo mesmo.
Devemos filtrar até mesmo o que ouvimos, porque a Palavra exorta dizendo: O ouvido prova as palavras, como o paladar prova o alimento (Jó 34:3).
O Senhor na sua infinita misericórdia nos aconselha: Vós bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.
E ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência, e não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor.
E não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porem, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é torpe.
Pelo que diz: Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e o Senhor te esclarecerá(Efésios 5.5-14).
Louvai ao Senhor!