sábado, 12 de janeiro de 2013

PORQUE O DIVÓRCIO ACONTECE ?

   Amado irmão e irmã no amor fraternal de Cristo, você está se alegrando com o divórcio como se tivesse alcançado uma vitória? Já se esqueceu que um dia você prometeu fidelidade e amor eterno a essa criatura hoje hostilizada.
Que sentimento é esse, o amor de ontem hoje já não existe mais? Onde está o cumprimento da Palavra de Deus nessa união, porque Jesus afirmou que serão os dois uma só carne, e o que Deus uniu não separa o homem. Quem selou essa união que acabou dessa forma, e onde está a reciprocidade nos momentos difíceis que enfrentam juntos?
Amados em Cristo, dado ao grande número de divórcios e separações que ocorrem constantemente em torno de nós, não poderíamos nos acomodar e aceitar esses acontecimentos catastróficos de braços cruzados, pois a palavra do Senhor exorta dizendo: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
E certamente, o divórcio não é agradável aos olhos de Deus, ao contrário é uma epidemia maligna que enferma e sucumbi o corpo familiar, e o nosso objetivo não é criticar os que se encontram nessa situação, ao contrário, o nosso desejo é confortá-los e levar a esperança em Cristo, como também, alertar aqueles que estão na iminência desse acontecimento, em especial a mulher, a qual acaba sendo a maior vítima desse sinistro que assombra e agoniza o século presente.
Mas a Palavra de Deus revela que ...A MULHER SABIA EDIFICA A SUA CASA.., mas a tola destrói com as suas próprias mãos. Portanto mulher, vigie, ore, santifique-se e busque no Senhor a perpetuação do bem estar da sua família. Seja sábia, no Senhor, e edifique a sua casa.
Jesus já previa o abalo que haveria de vir sobre a família no fim dos séculos, podemos observar no Evangelho de Marcos 13.3-12, que estando Ele assentado no monte das Oliveiras, perguntaram os seus discípulos em particular: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas as coisas estiverem para se cumprir. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer:
Olhai que ninguém vos engane, mas importa que o Evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações: O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais e os farão morrer.
Essa é uma das maiores evidências que estamos vivendo os últimos tempos, e todas essas coisas acontecem continuamente, porque a Palavra do Senhor está se cumprindo, mas os servos de Deus precisam estar atentos a tudo isso, o mundo precisa ver a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve. E buscar a vontade do Deus Pai para não ser surpreendidos no grande e terrível dia do Senhor, na vinda do Mestre para arrebatar os seus escolhidos, porque o fim está próximo.
E o alvo de satanás para a destruição da família é o casamento, a primeira instituição ordenada por Deus ao homem, porem, satanás de imediato, tratou de inventar o divórcio para dissolver a união designada pelo Criador.
Mas os seguidores de Cristo precisam estar imunes a ação do maligno, ser a luz no mundo de trevas que está sob o poder do maligno (I João 5.19). Devemos primeiramente, buscar no Senhor, um relacionamento harmonioso de paz para dentro do nosso lar, o respeito recíproco, a humildade, todos unidos em uma mesma fé, e solidificados na mesma esperança, revelada pela graça do Senhor Jesus.
Hoje, satanás tenta de todas as formas dissolver a união conjugal, e com astuciosas ciladas ele busca minar a coluna da família que é o casamento, porque quebrando a união matrimonial, a família está literalmente fragmentada e destituída. E as consequências de uma separação são desastrosas na vida material. Espiritualmente então, não há adjetivo para qualificar o rastro de destruição deixado pela obra realizada pelo inimigo.
Para os infiéis o casamento é uma instituição falida, a família nada significa, e o resultado a falta de apreço para essa inspiração divina são muitos lares abalados e dissolvidos. Famílias desestruturadas, não há reverência entre pais e filhos, o relacionamento entre esses se tornou estranho, não há reciprocidade no respeito. A alegria e o encanto na agregação familiar lamentavelmente é um sentimento em extinção, os conflitos passaram a fazer parte do cotidiano. E a nossa maior peocupação, essas circunstâncias desesperadoras estão sendo encaradas com naturalidade.
E quando o anormal passa a ser visto como um episódio natural é porque o homem perdeu a razão e o controle absoluto da situação e não há mais consciência para discernir entre o que é agradável a Deus e as obras edificadas pelo maligno. Isso é muito preocupante.
Irmãos, é hora de acordarmos e buscar no Senhor Jesus a libertação para que haja paz no ambiente familiar, o qual é o alvo de setas malignas e ocorrências conflitantes.
A família precisa viver as virtudes de uma comunhão perfeita, o Espírito Santo de Deus e a sua graça precisam estar presente em nossos corações em todo tempo, o amor necessita reinar no seio familiar.
A fraternidade, a compreensão, o sentimento de satisfação ao chegar em casa e encontrar a família em paz precisam ser resgatados. Recompensar uns aos outros com alegria no coração é algo indispensável, porque é bom e agradável aos olhos de Deus, e se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (I Timóteo 5.4, 8).
As instituições religiosas tentam de alguma forma salvar a aliança com ministração de cursos para casais, reuniões, cultos direcionados a família, mas os resultados nem sempre aparecem, porque é algo momentâneo e vazio sem consistência espiritual, porque nesses “cursos e encontros” para casais falta o essencial a unção do Espírito Santo. Esquecem de anunciar o propósito fundamental de Deus para o homem, a salvação da vida eterna, pela aspersão do sangue do Senhor Jesus, e Ele mesmo declarou: Sem mim nada podereis fazer (João 15.5).
Mas todos esses desajustes familiares e sociais decorrem por uma única razão: Falta de compromisso com Deus. Muitos dirão, mas eu vou à igreja, sou dizimista, participo das atividades ministeriais, e mesmo assim, não há paz no meu lar.
Amado irmão e irmã, falo sem receio ao equívoco: Há algo errado na sua vida. Porque não estamos tratando de religiosidade, porque religião não nos dá a graça, como também não pode salva a ninguém, mas a Palavra da cruz é para conversão, faça prova disso e verás o resultado.
As obras da carne (Gálatas 5) tem sido decisiva na consumação da dissolução da unidade familiar, as quais são: Prostituição, ciúmes, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, invejas, iras, discórdias, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Mas o Fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, caridade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito.
Porem, existem solução para blindagem do casamento contra à fúria inimiga, e sustentam-se em dois fundamentos básicos para que o casamento jamais seja desfeito, mas, desconsiderado esses preceitos, se sujeitará a ser alvejado pela seta fulminante do inimigo e a consequente consumação do intento de satanás, observemos:
Primeiramente, esse amparo dá-se quando os nubentes, sendo servos do Senhor, a união vem selada sob a direção do Espírito Santo do Senhor, essas bodas jamais se desfarão, porque veio para dar cumprimento ao que o Senhor estabeleceu, dizendo: Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
E não irão separar-se mesmo, porque não são mais duas pessoas, mas uma só. E sendo um único ser, como poderá haver separação?
Outra presunção da infalibilidade do matrimônio, vem quando o casamento apesar de ter ocorrido antes do recebimento da graça pelo sangue do Senhor Jesus, mas ambos convertidos e fazendo a vontade do Pai, esse matrimônio ganha raiz pela unção do Espírito Santo do Senhor, e não será mais assolado pelo inimigo, porque a Palavra do Senhor oferece essa segurança, observe: Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
E, se Deus é por nós, quem será contra-nós? (Romanos 8.1, 31), o que também foi confirmado na primeira carta universal do Apóstolo Pedro 3.13, onde diz: Qual é aquele que vos fará mal, se fordes zeloso do bem?
Precisamos de sabedoria para entender que o casamento, por Deus instituído, não veio para ser desfeito pelas mãos do homem. Tanto que Jesus censurou o divórcio, dizendo: Eu vos digo, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério também. E pela Palavra de Deus, somos conhecedores que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus.
É oportuno evidenciar também o desapontamento dos familiares que envolvem o casal quando há uma separação, principalmente tratando-se dos filhos. Porque depois do divórcio, na maioria dos casos o homem acaba encontrando outra companheira igualmente a mulher outro marido. E os filhos, porventura encontrarão um novo pai ou uma nova mãe?
Nesses casos os verdadeiros divorciados (dos pais) são os filhos. Então perguntamos: Onde está a responsabilidade emanada por Deus para criar, educar e proteger os filhos? Você já tomou consciência disso?
Você pode imaginar quantos filhos estão lamentando a ausência dos pais num momento desses? Talvez, se fôssemos dotados de um pouco mais de racionalidade, humildade e menos egoísmo teríamos poupado dor e sofrimento a muitos dos nossos entes queridos. Portando, perdoe para ser perdoado, e sobrecarregue o seu coração com amor e humilde, porque isso é bom e agradável aos olhos de Deus.
Ore, vigie, medite e peça orientação a Deus antes de qualquer decisão que possa ser inconveniente à vontade do Criador. Porque a Palavra relata que se você não ama o seu próximo o qual vê, como amarás a Deus, o qual não vê?
Amados, a sustentação do seu casamento e a felicidade no seu lar, depende único e exclusivamente de você e da sua vontade em transformar esse quadro de desolação e tristeza em regozijo permanente.
Problemas na vida sempre vai existir porque o próprio Jesus declarou: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16.33). Porem, o Senhor não consentirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar.
Busque primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. Porque é impossível servir a Deus sem se dar ao arrependimento e a conversão, acrescido da fé para salvação da vida eterna.
Porem, estando revestido da couraça de Deus e com Jesus ao seu lado, o barco jamais imergirá. Jesus Cristo já fez tudo para lhe ofertar a paz e a salvação, alcançá-las, depende só de você, porque no Evangelho de João 3.16, Ele mesmo declarou: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Louvai ao Senhor

domingo, 6 de janeiro de 2013

O DIZIMO DO AMOR .

Entretanto, os pregadores (sem generalizar porque não são todos) exumaram uma lei extinguida, criaram uma nova etiqueta de validade para o dízimo, fizeram um ajustamento para empregá-lo no tempo da Graça do Senhor Jesus, e o usam da forma mais lucrativa possível. Mas em conformidade com as escrituras do Novo Testamento, o dízimo hoje é uma falácia e disso não se tenha a menor dúvida.
Mas quando os interessados no dízimo certificam que a sua abolição no Novo Testamento é irrefutável, mesmo assim, ainda tentam justificar-se para continuar na prática do erro, alegando: “Sei que hoje, pela lei o dízimo é abolido, mas dou o meu dízimo por amor”, e não mais por obrigação, segundo a lei.
Bem, quanto aos beneficiários sabemos que recebem o dízimo por amor a si mesmo, mas o financiador vai dar dinheiro por amor a quem, porventura não seria por medo?
É certo que a lei uma vez abolida, torna-se impraticável em qualquer situação, e não poderá mais ser empregada porque não tem mais força de decisão, pois, perdeu a virtude e a legitimidade.
Mas esse argumento de “dizimar por amor” vem por razões naturais: Uns para conservar inviolável o seu ministério, outros para se manter bem com cúpula, diversos outros para que não sejam acometidos ao constrangimento sucedido àqueles que seguiam a Jesus e quando confessavam o Cristo Filho de Deus, eram expulsos das sinagogas pelos judeus (João 9.22, 34).
E a maioria dos fieis optam pela omissão, por causa do medo da maldição do devorador, porque já está incutido na mente as pregações persuasivas pelos beneficiários do dízimo, massificadas no livro de Malaquias 3.8-11.
E isso é preocupante e muito perigoso porque produz o mesmo efeito de uma mensagem subliminar, pois, o dizimista, mesmo conhecendo que o precedente mandamento é revogado por causa da sua fraqueza e inutilidade, pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou (Hebreus 7.18,19), às vezes tem o desejo de se libertar, mas não consegue por causa da pregação inicial com intento de amedrontar, a qual continua armazenada na memória e martelando o subconsciente, impedindo-o de uma nova iniciativa, ainda que isso venha em detrimento da sua salvação e do Evangelho do Senhor Jesus.
E os defensores do dízimo contestam a sua abolição, se escorando nas Palavras do Senhor Jesus de Mateus 5.17, onde Ele disse: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
Como também em Mateus 23.23, ocasião em que Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, Jesus afirmou que não veio destruir a lei, mas cumpri-la.
Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na legitimidade da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma pela responsabilidade de cumpri-la mesmo no decorrer do seu ministério, pois, qualquer que a violasse, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.
Como também, ao censurar os escribas e fariseus (Mateus 23.23) referente ao dízimo, ocasião em que disse: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas, a razão era justamente porque estava em plena validade da lei.
Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém apresenta algum sacrifício a Moisés pela libertação de alguma enfermidade? Mas quando ao dízimo...
E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e praticou outras formalidades cerimoniais da lei.
Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), e para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
PODEMOS ADORAR A DEUS COM DÍZIMOS E OFERTAS?
Essa máxima de dar o dízimo por amor, há também a intenção de agradar a Deus para receber bênçãos e prosperidades materiais. Mas a Palavra na Carta aos Romanos 11.35, faz um questionamento que precisa ser apreciado com cuidado, o qual diz: Quem deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado?
Ratificado no livro de Jó 41.11, onde o próprio Senhor censura os que intentam subornar a sua mente, observe: Quem primeiro deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Assim também disse em Salmos 50.12: Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude.
Portanto, é impossível agradar a Deus oferecendo a igreja coisas materiais, visto que tudo que há no universo foi Ele mesmo quem criou, porem, na Carta aos Hebreus 13.15-16, há uma indicação para que possamos agradá-lo verdadeiramente, onde está escrito: Ofereçamos a Deus, através de Jesus, sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
Essa Palavra desmente os pregadores que induzem aos fieis a doação de valores, sob alegação de adorar a Deus, principalmente quando se trata de dízimos e ofertas, vinculando dinheiro com bênçãos, subestimando assim, o sacrifício do Senhor Jesus, o qual veio para nos dar algo infinitamente superior e melhor do que toda riqueza deste mundo, que é a sua paz aqui na terra e a salvação para a vida futura, pois Ele foi morto e com o seu sangue comprou para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.
O qual também ensinou que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em Espírito e em Verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Porque Deus é Espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em Espírito e em Verdade.
Portanto, sendo o dízimo abolido (Hebreus 7.5-12) seja a doação por lei ou por “amor” é pisar o sangue de Cristo e desafiar a Palavra Senhor.
E, diante da verdade, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da lei do Velho Testamento.
Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia. Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo, pois a Palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).
Portanto amados, no tempo da graça qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado (Efésios 2.13 a 15).

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

DEUS NÃO PRECISA E NÃO ACEITA BENS MATERIAIS.

E em Romanos 2.35, a palavra do Senhor, à luz do Evangelho diz: Quem deu primeiro a Ele para que fosse recompensado? Será que precisamos dar algum bem material a Deus para recebermos a suas bênçãos?
Por ventura o nosso Deus é um Deus de barganha? No Salmo 50.12 disse o Senhor: Se eu tivesse fome, eu não vos diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude. Em Deuteronômio 10.17 está escrito: O Senhor não aceita recompensas.
Em Isaias 5.3, a palavra diz: Por nada fostes vendidos, também sem dinheiro sereis resgatados; o que é confirmado ainda em Isaias 55.1, onde diz: Vinde as águas, todos os que tem sede e os que não tem dinheiro, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço.
Dar dinheiro na igreja não nos dará galardão nenhum perante a Deus, porque no Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar dinheiro dos fiéis, dízimo e nem oferta. Então alguém poderá citar a oferta daquela pobre viúva que deitou duas moedas, do seu sustento na arca do tesouro e foi por Jesus Cristo, reconhecida (Marcos 12.41-44).
Isso ocorreu porque no Antigo Testamento, havia ordenança para se tomar os dízimos do povo, os quais eram também oferecidos ao Senhor em ofertas alçadas, que é o dízimo dos dízimos (Números 18.19-26). Portanto aquela irmã estava dizimando.
Porém, Jesus reconheceu a lei de Moisés, tanto que Ele mesmo disse: Eu não vim abolir a lei, mas vim para cumprir (Mateus 5.17), porque Ele viveu na vigência da lei.
Mas após ter consumado sua missão de morrer na cruz e ressuscitar, a lei findou-se. O que precisamos entender de vez por todas, é que não só o DIZIMO mas toda a lei cerimonial do Antigo Testamento foi por Cristo, abolida (Hebreus 7.18; II Coríntios 3.14). A lei e os profetas duraram até João Batista. (Lucas 16.16).
Hoje vivemos a graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz , é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação que foi por ele derrubado (Efésios 2.13-15).
Em II Coríntios 9.6,7 a palavra diz: O que semeia pouco, pouco também ceifará, o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria.
Muitos pregadores usam este texto sagrado por ocasião da coleta, dizendo que isto é dinheiro para a obra do Senhor, mas não mencionam o versículo 9 do mesmo capítulo onde a palavra diz: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Observaram, o que o Senhor mandou semear com alegria? Neste texto, o Senhor está ordenando que façamos caridade, como determinou em todos os livros do Novo Testamento. Mesmo porque o Senhor Jesus nunca mandou semear dinheiro nas igrejas, mas amor ao próximo, em forma de caridade.
Muitos perguntam, se não podemos coletar dinheiro dos irmãos, o que faremos para manter os templos?
Quando os discípulos mostraram a estrutura de um templo para Jesus, Ele lhes respondeu: Em verdade vos digo, que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. (Mateus 24.1,2).
Por que então iremos nos preocupar com coisas materiais, que para o Senhor não tem valor algum? Na palavra está escrito: O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do Céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa, pois, ele é quem dá a todos a vida, e a respiração e todas as coisas. (Atos 17.24,25).
O templo que o Senhor valoriza não é a estrutura material construída por mãos de homens, porque igreja não é prédio, mas é formada por cada um de nós que o tememos e guardamos a sua palavra no coração, e formamos um corpo, cuja cabeça é o Senhor Jesus, e esse corpo constitui a igreja de Cristo que Ele virá buscar para a vida eterna, observe:
Vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Nele habitarei e entre eles andarei e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo (II Coríntios 6.16). Este é o templo que devemos e precisamos conservar íntegro, puro, santificado para a permanência do Espírito Santo do Senhor.
Em Mateus 18.20, disse Jesus: Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Portanto, meu amado irmão, não se deixe levar por suaves palavras, porque a palavra do Senhor nos alerta: Por avareza farão comércio de vós, com palavras fingidas (II Pedro 2.3). E o Senhor não terá o culpado por inocente; Ele disse: Errais por não conhecer as escrituras e nem o poder de deus. (Mateus 22.29), ...e maldito o homem que confia no homem (Jeremias 17.5), mas Bem-aventurado o homem que deposita a sua confiança no Senhor (Salmo 40.4).
Hebreus 13.15,16 Ofereçam sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
É fácil agradar a Deus. O sacrifício que o Senhor requer de nós é este, que nós o adoremos, porque Deus é Espírito e importa que o adoremos em Espírito e em verdade (João 4.23,24), Ele não requer nenhum bem material, pois todas as coisas foram feitas por Ele. O Senhor quer que amparamos os nossos irmãos nas suas necessidades, que sejamos hospitaleiros (Romanos 12.13). Isto sim agrada a Deus. Isso é amor ao próximo, isso é ajuntar tesouro no céu.
Para alcançar a salvação necessário é fazer a vontade do Pai que está no céu (Mateus 7:21), obediência aos seus mandamentos, não só com palavras, mas com boas obras, porque amar ao próximo vai muito mais além do que esboçar um sorriso para o irmão, dar-lhe um abraço ou simplesmente dizer que o ama. Necessário é saber que o próximo sente a mesma fome, a mesma dor, o mesmo frio que sentimos, e precisamos socorrê-los nas suas necessidades..
Fazer caridade, isto sim, nos dará galardão para a vida eterna, no livro de Mateus 25.31-46, o Senhor Jesus nos dá a certeza que arrebatará para si os que foram caridosos com seu próximo, mas quanto aos que negligenciaram este amor está reservado o fogo eterno.
Vamos exemplificar: Saem dois irmão caminhando numa paralela, um pela direita e outro pela esquerda. O irmão que caminha pela esquerda sai por ai dando dinheiro para construir templos, para salários de dirigentes, para viagem da cúpula da igreja, enfim, dinheiro para ser usado em coisas materiais.
O irmão que caminha pela direita, dá alimento para quem tem fome, agasalho para quem tem frio, visitando os enfermos, acolhendo o estrangeiro, etc. No fim da jornada, ambos se deparam frente a frente com o Senhor Jesus. Então eu pergunto: Para qual dos dois o Senhor vai dizer: Vinde a mim, bendito do meu Pai, a tomar posse da coroa que lhe está reservada desde a fundação do mundo, porque tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, estando nu me vestistes, sendo estrangeiro me hospedastes...? (Mateus 25.34,35).
É evidente que você dirá que o Senhor Jesus irá reconhecer o irmão que praticou boas obras, o amor ao seu próximo com caridade. Muito bem, é exatamente isso, mas vá você também, e faça da mesma forma, e terás um tesouro no céu, porque assim declarou o Senhor Jesus.
Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).

Louvai ao Senhor

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, GRAÇA OU COMÉRCIO?

A Palavra do Antigo Testamento encontramos inúmeras referências, onde o Senhor prosperava espiritualmente os que o temiam e lhes eram fieis. Também lhes concedia muitas bênçãos e prosperidades materiais, como recompensa pela fidelidade à sua Palavra.
Porém, no Novo Testamento não encontramos mais a promessa de prosperidades materiais, para os que lhes são fieis e buscam a salvação em Cristo.
E a lógica é óbvia, Cristo derramou o seu sangue em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados para alcançarmos a salvação, e nesse caso, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, pequenas e vãs diante da grandeza de Deus em nos proporcionar a oferta da vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Jesus Cristo, encontramos a vida, pela sua morte na cruz. Algo infinitamente superior a todos os bens materiais deste mundo.
Mas alguém poderá refutar, porque no livro de Malaquias 3.10, disse o Senhor: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
Este versículo é o argumento mais usado pelos pregadores, mas que muitos não conseguem visualizar pelos olhos espirituais, é uma grande divisão que há na palavra de Deus, chamada a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo), e Jesus disse: Um Novo Mandamento vos dou. E se não fosse pela misericórdia do Senhor Jesus em nos ofertar um um Novo Testamento pelo seu próprio sangue, até hoje, estaríamos vivendo pela lei, conseqüentemente, mortos na maldição do pecado. E a ordenança para se levar o dízimo à casa do tesouro faz parte de outro mandamento (a.C.), o qual foi sucumbido pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Mas a TEOLOGIA DA PROSPERIDADE revoluciona isso prometendo prosperidade, bem estar e erradicação da pobreza, porque a inferioridade, segundo o EVANGELHO DA PROSPERIDADE significa falta de fé, algo que desqualifica o sacrifício do Senhor Jesus Cristo para a remissão do pecado e a salvação da vida eterna.
Segundo os pregadores da TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, Jesus veio ao mundo pregar o Evangelho aos pobres justamente para que deixassem de ser pobres. Mas de onde surgiu esse evangelho mentiroso que hoje é predominante na maioria das igrejas, que desvirtua a fé, e afirmam que temos que buscar a felicidade e bens materiais em Deus a qualquer custo?
A Palavra de Deus, à luz do Evangelho diz: Quem deu primeiro a Ele para que fosse recompensado? Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos as humildes (Romanos 11.33 e 12.16).
Nada trouxemos para este mundo e nada podemos levar dele, mas tendo sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores (I Timóteo 6.7-10).
A teoria evocada no EVANGELHO DA PROSPERIDADE propaga que o crente sendo fiel nos dízimos e ofertas, tem o direito perante a Deus em viver uma vida regada de mordomia, com bom emprego, moradia de alto padrão, carros novos, imune as enfermidades, resguardado aos desajustes sociais e familiar, enfim, viver o paraíso aqui na terra mesmo, confrontando a palavra do Senhor Jesus o qual declarou: No mundo tereis aflições (João 16.33).
A Palavra de Jesus afirma que enquanto estivermos no mundo vamos ter provações, mas vamos também receber a sua Graça e abundância de paz, o que é de uma grandiosidade incomparável a toda riqueza deste mundo. Mas a grande recompensa pela fidelidade aos mandamentos do Senhor, só virá na eternidade. O Senhor reservou para os seus uma cidade edificada toda em ouro, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor, nem clamor porque as primeiras coisas já se passaram.
Essa modernidade que permeia no seio evangélico conhecida como TEOLÔGIA DA PROSPERIDADE é um equívoco, uma monstruosidade herética, pois induz o coração do homem a renunciar os conselhos de Deus, e a vislumbrar apenas a cobiça e avareza pelos bens desta vida. Exemplo que vem dos pastores de algumas igrejas, os quais amontoam para si riquezas, e dizem que é benção de Deus. E o resultado disso são os escândalos e o descrédito aos verdadeiros servos compromissados com Deus na pregação do Evangelho.
A Palavra mostra a verdadeira face do Evangelho na vida de Cristo e dos apóstolos, citada nas escrituras que apresentam situações de extrema privação e renúncia aos bens materiais, mas com abundância no amor, nas boas obras e na obediência a vontade de Deus.
Hoje, criaram cursos especialmente direcionados a capacitação de pastores para fazer abarrotar as igrejas, usando métodos que fogem do princípio bíblico, por isso as pregações sobre a prosperidade têm crescido assustadoramente a cada dia nas igrejas evangélicas, substituindo o Evangelho da graça pela doutrina da avareza.
No momento em que a corrupção assola a humanidade, os homens de Deus, que têm o compromisso de levar a verdade, paz e esperança aos oprimidos, ao menos teoricamente deveriam estar invólucros numa blindagem completa dessa desmoralização, mas acabam maculando a pureza do Evangelho e do sacrifício do Senhor Jesus Cristo.
Porque no princípio da igreja primitiva, as coisas não aconteciam assim, a palavra de Deus narrada no livro de Atos e demais escrituras, cita que os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, com grande poder, e em todos eles havia abundante graça.
Todos os que criam, estavam juntos e tinham tudo em comum, e não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. E isso, faziam todos, voluntariamente.
E desde a antiguidade, os homens compromissados com Deus, não se envolviam nessa imoralidade generalizada que ocorre hoje, um exemplo clássico disso foi relatado no capítulo 5 de II Reis, ocasião em que o general Naamã sendo agraciado pela cura da lepra, ofertou a Eliseu, profeta de Deus, grande valor de bens materiais, mas esse recusou, apesar da insistência de Naamã com ele para que a tomasse, mas ele não aceitou.
Porem, Geazi, servo do profeta Eliseu, correu atrás de Naamã, e tomou os bens que o seu senhor havia recusado. E como recompensa pela corrupção herdou a lepra que estava em Naamã.
O capítulo 8 do livro de Atos descreve caso assemelhado ocorrido com os apóstolos Pedro e João quando estavam em Samaria os quais, oravam para os novos convertidos e lhes impunham as mãos, e recebiam o Espírito Santo.
E Simão, que também era novo convertido, lhes ofereceu dinheiro, para receber o mesmo poder do Espírito Santo que fora dado aos apóstolos, porem, Pedro disse-lhe: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Em ambos os casos houve oferta de dinheiro e bens materiais em recompensa pela graça, mas os homens santos de Deus, recusaram, deixando em si mesmo o exemplo para que nós os imitássemos. Porém, nos dias de hoje, a maioria dos pregadores pedem dinheiro aos seus seguidores, comercializam a graça e o sacrifício do Senhor Jesus, sob promessa de prosperidades materiais, cuidando que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Isso é doutrina de homem, que vai na contra mão do Evangelho do Senhor Jesus, o qual advertiu dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, mas ajuntai tesouros no céu, porque onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração.
Jesus ainda declarou que não tinha lugar pra reclinar a cabeça, e aconselhou o mancebo rico a vender todos os bens e doar aos pobres para receber um tesouro no céu. E alertou que, aquele que não renunciar tudo o que tem, não serve para ser seu discípulo, porque mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
E no capítulo 6 da primeira carta a Timóteo, vem a sustentação da palavra de Deus, que protesta: Se alguém ensina alguma outra doutrina que não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe.
E os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, e toma posse da vida eterna, e manda aos ricos deste mundo que não sejam orgulhosos, que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
Outro exemplo notório, está contido no capítulo 3 de Atos, ocasião em que Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, e era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias o punham à porta do templo chamado Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Ele, vendo Pedro e João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola, e Pedro, fitando os olhos nele, disse-lhe: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
Observem que os homens designados por Deus, não possuíam bens materiais, porque o Senhor Jesus havia lhes ordenado que nada levassem pelo caminho (Mateus 10.6-11), entretanto, eram cheios das virtudes do Espírito Santo. Ao contrário do que ocorre hoje, muitos pregadores, se depararem com uma situação dessa, vão ter que dar alguma esmola ao pedinte porque a maioria deles só possuem a riqueza material, porque esse é o objetivo desejado.
E o perigo constante, satanás tem exaltado o seu reino no púlpito das igrejas e muito ainda dizem o amém! A Palavra adverte que devemos examinar com cuidado se o espírito manifestante é de Deus, porque satanás se transfigura em anjo de luz e engana até os escolhidos.
Na carta aos Romanos 16.17, 18, a palavra de Deus diz: Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles, porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras, enganam o coração dos simples.
E no Evangelho de Mateus 10.16, disse Jesus: Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes.
Portanto amados, lembrem-se da palavra do Senhor Jesus Cristo, o qual sempre pregou o amor ao próximo, e sejam de um coração simples, humilde, misericordioso, mas prudente como a serpente, e não se deixem levar por palavras suaves, as quais têm na verdade, alguma aparência de sabedoria, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.

AS RIQUEZAS SÃO VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO
No livro dos Eclesiastes ou Pregador, capítulo 2.1-11, há uma narrativa do rei Salomão sobre a sua vida regada de bens e encanto, fala também da sua frustração e constrangimento, pois, ao fim da jornada, ele teve o dissabor de provar que tudo não passava de vaidade e aflição de Espírito.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glorioso sobre Israel, porque Deus havia lhe concedido mais sabedoria do que a todos os homens. Deu-lhe também poder e riqueza como a nenhum outro homem sobre a terra. Diante de tanto privilégio vindo de Deus, ao fim de tudo, Salomão chegou à triste e verdadeira conclusão que apesar da sua imensurável riqueza, sabedoria e deleite sobre o que de melhor o mundo podia lhe oferecer, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente lamentou Salomão dizendo:
Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito; e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Apesar do poderio social, econômico e sabedoria do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele. Não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas somos fartos pela consolação do Espírito Santo, pela grandeza da Graça do Senhor Jesus que há em nós, pela aspersão do seu precioso sangue, e a oferta da vida eterna.
Salomão lamentou porque não pode ceifar o fruto da sua prosperidade, ele possuía abundância de todos os bens que se possa imaginar sobre a terra, mas faltava-lhe o mais importante de tudo, faltava-lhe a Graça do Senhor Jesus. Não havia consistência na sua prosperidade, a sua alma era vazia porque lhe faltava o essencial, havia ausência do Espírito Santo de Deus na sua vida, pela desobediência a palavra do Senhor.
E nessa incoerência, muitos irmãos estão buscando aquilo que Salomão, com clamor, afirmou que era e continua sendo, vaidade e aflição de espírito. Estão abandonando a Graça pela busca desesperada à prosperidade material, isso é profundamente lastimável.
Nós não temos ouro nem prata, mas possuímos as virtudes do Espírito Santo de Deus. Recebemos a grandiosidade da Graça do Senhor Jesus, e isso nos basta. O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco. Socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).
Para a sua reflexão: Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram (Mateus 13.16-17).

Louvai ao Senhor