quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A RIQUEZA E A GRAÇA .

Um jovem rico, aproximando-se do Senhor, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E Jesus o aconselhou a preservar os mandamentos do Pai. Esse porem, lhe replicou dizendo: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?
Então Jesus disse-lhe: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e vem e segue-me, e terás um tesouro no céu. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
Então, Jesus concluiu dizendo aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus (Mateus 19.16-26).
A mensagem de Cristo é profunda, e para um melhor discernimento, vamos imergir na pergunta inicial daquele jovem, o qual inquiriu a Jesus dizendo: Que bem deveria realiza para herdar a vida eterna? E o Senhor lhe mandou amar a Deus acima de todas as coisas, renunciar os bens materiais e fazer caridade, porque a essência do verdadeiro amor ao próximo é movida pela , em forma de caridade (Mateus 25.31-46).
E em Mateus 6.19-21, o Senhor Jesus alerta dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Observe o parecer do Senhor sobre a riqueza deste mundo, Ele recomenda a não ajuntar tesouro nesta vida, porque onde estiver o seu tesouro, estará também o seu coração (amor).
Observe que aquele homem rico era praticante da religiosidade, apesar de sentir que ainda lhe faltava algo mais para alcançar a eternidade, queria também viver a mordomia dos bens materiais, mas Jesus declarou que é impossível servir a dois senhores, não podeis servir a Deus e a mamon (riqueza), porque há de agradar um e desprezar o outro (Mateus 6.24).
Outro exemplo clássico que encoraja o servo de Deus a optar pela primazia de uma vida simples isenta da vaidade do mundo, consta no capítulo 16 do Evangelho de Lucas, a parábola do Bom Samaritano onde a Palavra descreve que havia um homem rico, e vivia todos os dias esplendidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, e alimentava-se com as migalhas que caíam da mesa do rico.
E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (inferno), o homem rico ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Abraão, meu Pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. Além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
O rico, desesperado, pediu a Abraão que mandasse Lázaro à casa do seu pai, pois tinha mais cinco irmãos, para que também não fossem parar junto dele, mas disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
O Senhor é justo, e não está antecipando a condenação para os ricos, como também não está privilegiando o pobre sem que esse busque o arrependimento e a conversão. Mas o Senhor exemplifica numa metáfora, o rico vivendo uma vida farta e vã, voltada apenas para as coisas deste mundo, e o pobre, representando aqui o autêntico servo de Deus, humilhado pela vaidade do homem obstinado ao pecado.
Hoje, as coisas não são diferentes, aliás, o homem continua a busca desenfreada pela riqueza. Os pregadores modernos criaram novas modalidades para fascinar e atrair o povo, apresentando-lhe um evangelho paralelo e fácil, um genérico chamado evangelho da prosperidade, o qual cria embaraço e distancia o povo da verdadeira doutrina de Cristo e do Reino de Deus, anunciando apenas o bem estar desta vida.
Jesus nunca pronunciou Palavras aleatoriamente ou falou ao vento, mas, em cada expressão há um fundamento, porque as suas Palavras são Espírito e Vida. Lembram-se da recomendação do Senhor ao o jovem rico, o qual almejava alcançar a vida eterna? Cristo a confirmou no Evangelho de Lucas 12.3, dizendo: Vendei o que tendes, e dai esmolas, fazei para vós bolsas que não se envelheçam, e tesouro nos céus que nunca acabe.
Pois, o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (Marcos 8.36). E a palavra do Senhor na primeira carta aos Coríntios 15.19, diz: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
E no capítulo 5, da carta universal do Apóstolo Tiago, a Palavra alerta: Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança, e condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
Esses infortúnios fizeram a Cristo recusar à participar dos prazeres desta vida, exemplificando em si mesmo, que não possuía lugar para reclinar a cabeça, porque o seu Reino não consiste na aquisição dos bens materiais deste mundo. Para tanto, no Novo Testamento não encontramos sequer um versículo, em que haja promessa de prosperidade material para os que lhes são fieis.
Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, supérfluas e vãs, diante da grandeza de Deus em nos ofertar a vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Cristo Jesus, encontramos a vida através da morte nosso Redentor, algo infinitamente melhor e superior a todos os bens deste mundo, aprovado na segunda carta aos Coríntios 8.9, onde diz: Vós sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
E no capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo, a Palavra alerta, para que nos libertamos da avareza, e manifesta a aversão do Senhor por este sentimento maligno, mas, na sua misericórdia, Ele adverte aos ricos para que não se deem à soberba, e façam o bem para herdar a vida eterna.
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.
E exorta dizendo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão Manda aos ricos deste mundo que não sejam soberbos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos.
Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
A RIQUEZA É VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO
E no capítulo 2 do livro de Eclesiastes, o rei Salomão, revela a sua frustração e tristeza em afinidade a prosperidade material deste século e os efeitos que a riqueza proporciona. Aprecie:
Disse Salomão: Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte.
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glamoroso porque Deus havia lhe fartado de riqueza e sabedoria mais do que a todos os homens da terra. Deu-lhe também poder e bens como a nenhum outro. Diante de tanto privilégio, ao fim de tudo, Salomão chegou a triste e legítima conclusão que, apesar da sua imensurável sabedoria e do encanto dos seus bens, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente, lamentou Salomão dizendo:
Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, Em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Apesar da grandiosidade do poder, domínio e riqueza do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele, não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas na paz de espírito e na esperança da vida eterna pela aspersão do precioso sangue de Cristo.
Ainda que vivesse em regalia esplêndida, Salomão não conheceu vitória porque o seu prazer estava voltado para as coisas materiais, as quais são efêmeras e vãs. Ele sentiu a alma vazia porque o essencial estava ausente, faltava-lhe o Espírito Santo de Deus e não tinha a Graça do Senhor Jesus na sua vida, e por isso, foi privado do regozijo no Espírito.
Assim também hoje são os que buscam o glamour de Salomão que se transformou em vaidade e aflição de espírito. Muitos rejeitam a graça pela busca desesperada à prosperidade material, como um louco se precipitando à prisão.
Nós não temos ouro e nem prata e não buscamos magnitude alguma porque não precisamos disso, mas temos algo melhor e superior a toda riqueza do presente século, as virtudes do Espírito Santo de Deus, e a benignidade da Graça do Senhor Jesus, e isso nos basta.
O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece até mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco, socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).
Louvai ao Senhor

NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ ,E SICA -ME .

No Evangelho de Marcos 8.34, descreve que Jesus Cristo chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
Você já meditou na profundidade das palavras do Senhor Jesus Cristo neste mandamento? Considere as palavras do Senhor e responda a você mesmo, se já renunciou a tudo para seguir as pegadas de Cristo, para que a sua fé não seja vã, mas seja fortalecida pela obediência na palavra do Deus vivo e na esperança da vida eterna.
Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo: Estes são os princípios que verdadeiramente nos conduz a salvação, porque são mandamentos daquele que, tão somente Ele, tem poder para salvar, porque em nenhum outro há salvação.
NEGUE-SE A SI MESMO
Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis ao Senhor.
Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem. Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo.
O mancebo rico perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna, o Senhor lhe disse que deveria guardar os mandamentos, ele respondeu a Jesus que já fazia isso desde a sua mocidade. A palavra afirma que Cristo o amou e disse-lhe: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades (Marcos 10.17 a 22).
Aquele homem sentia o desejo de ver a glória de Deus e buscou a Jesus Cristo, o qual lhe tendo ensinado o caminho que leva a salvação e a renúncia que o seu desejo exigia, recusou-se em negar-se a si mesmo, em abandonar os bens desta vida, à esperança de um tesouro no céu, algo lhe infinitamente maior do que toda a riqueza deste mundo. Porque negar-se a si mesmo para seguir as pegadas de Jesus exige desapego, abdicação dos prazeres da carne para viver uma vida espiritual sob a égide do Senhor.
Então disse Jesus:É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus. Que importa ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Lamentavelmente, hoje, muitos estão no mesmo caminho daquele mancebo rico, procuram servir a Jesus com único interesse nas coisas deste mundo, querem viver na abundância dos prazeres da carne, em regalia esplêndida, mas não querem compromisso com Deus, não renunciam a si mesmo para servir o Senhor.
Abandonaram a graça do Senhor Jesus, pelas prosperidades materiais que são coisas pequenas, inúteis e vãs, diante da grandeza da glória do Senhor e da vida eterna no reino de Deus, juntamente com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos.
TOME A SUA CRUZ
Em Mateus 10.38 disse Jesus: Quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim.
Tomar a sua cruz é assumir o compromisso definitivo com o Evangelho de Cristo, é o arrependimento, a conversão, o abandono do pecado, é entregar-se a inteira dispensação do Senhor, cumprimento os mandamentos de Cristo e fazendo a vontade do Pai.
Tomar a sua cruz é imitar o gesto do homem de Deus, o qual, sob o completo domínio de Cristo, disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20).
Tomar a sua cruz é amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu próximo como Cristo nos amou, se necessário, dar a sua vida por ele.
A palavra do Senhor diz que se você não ama o seu irmão, o qual você vê, como poderá amar a Deus o qual não vê? Quem assim procede é mentiroso, e os mentirosos não herdarão o reino de Deus.
Tomar a sua cruz é entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Lucas 14.33 - Disse Jesus:Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
COMO SEGUIR A JESUS?
Seguir a Jesus é andar no mesmo caminho que Ele andou em toda a sua boa maneira de viver. Andar na humildade, na fé, na caridade, no amor ao próximo, na coragem de dar a sua vida pelo seu semelhante, na confiança que Deus era com Ele e não O abandonaria em nenhum momento da sua vida.
Na Carta do Apóstolo Paulo aos Efésios 5:1, 2 a palavra do Senhor diz: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Filipenses 2.5: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois, Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. É exatamente assim que o servo de Deus deve andar, como verdadeiro imitador de Jesus Cristo em toda boa obra, seguindo o seu exemplo e testemunho de vida, procurando imitá-lo em sua perfeição. Isto é seguir a Jesus.
E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor (Efésios 3:17 e 4:2)
Seguir a Jesus é ser participante das suas aflições, alegrar-se nas provas e tribulações como nos testemunhos dos nossos irmãos, que sofreram por amor ao nome do Senhor Jesus Cristo, porque tinha a certeza da glória que lhes estava reservada. Vejamos:
II Coríntios 1.5: Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
Colossenses 1.24: Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja.
I Pedro 4.12, 13, diz: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I Pedro 5.1: Aos presbíteros que estão entre vós admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Seguir a Jesus é ouvir a sua voz e conhecê-lo: Evangelho de João 10. 14 e 27 - Disse Jesus: Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem.
Ao contrário do que imaginam aqueles que não conhecem a Deus, seguir a Jesus não é nenhum martírio, exige sim a renúncia das coisas mundanas, o que nos faz muito mais saudáveis tanto material como espiritualmente, antes é prazeroso e gratificante servir ao Deus vivo verdadeiramente em espírito e em verdade.
Pois, só que sentiu o ardume do Espírito Santo no coração, e o gozo de ser um servo de Deus, é capaz de entender a alegria que pronunciamos, pois essas virtudes são indescritíveis.
A palavra do Senhor em I Coríntios 10.13 diz: Fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. E no Evangelho de Mateus 11:28 a 30 disse Jesus: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Em I João 5.3 diz:Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Portanto amados em Cristo, não há razão para nos inquietarmos, o Senhor não nos dará uma prova acima daquilo que possamos suportar, porque o seu fardo é leve, o jugo suave e os seus mandamentos não são pesados.
Louvai ao Senhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A SUPREMACIA DO AMOR - A CARIDADE .

No Evangelho de Lucas Capítulo 10 versículos 25-37, a Palavra relata a interpelação de um doutor da Lei de Moisés a Jesus, dizendo: Mestre que farei para herdar a vida eterna? E disse-lhe Jesus: O que está escrito na Lei, como lês?
E respondendo ele disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de todas as tuas forças, e a teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe Jesus: Respondeste bem, faze isso e viverá. E ele porem querendo justificar-se, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?

Jesus então lhe anunciou a parábola do Bom Samaritano, e ao final lhe perguntou: Qual dos três lhe pareceu o próximo daquele homem?

Ele respondeu prontamente: O que usou de misericórdia com o seu próximo, com aquele que estava em sofrimento. Jesus então lhe recomendou a proceder da mesma maneira para ganhar um tesouro no céu e a vida eterna.

Para entendermos melhor esta parábola precisamos meditar primeiramente na profundidade da pergunta inicial que aquele homem fez ao Senhor: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E o Senhor Jesus o mandou amar a Deus acima de todas as coisas, e ao seu próximo como a si mesmo, com caridade, para alcançar a vida eterna. Vamos meditar nas palavras do Mestre.

AS OBRAS PODEM SALVAR?

Temos observado alguns irmãos, pregadores da palavra, negando a eficácia da obra do amor ao próximo, que Cristo mandou em todos os livros do Novo Testamento, anunciando que as obras de caridade não salvam, fundamentados na carta do Apóstolo Paulo aos Efésios 2.8, 9 onde está escrito: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie.

A Palavra afirma com cristalinidade, que as obras que não podem salvar são as obras que procedem da lei de Moisés. Notem:

Carta aos Romanos 3.20, 28 – Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Concluímos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.

Carta aos Gálatas 2.16, diz: Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porquanto, pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.

A palavra nos dá a certeza que ninguém será justificado pelas obras da lei de Moisés, as quais não tem nenhum vínculo com o amor ao próximo, o qual não é outro, senão a obra da caridade, que o Senhor Jesus mandou em todos os livros do Novo Testamento, e se fosse de outra forma a palavra do Senhor seria contraditória.Vejamos:

Carta Universal do Apóstolo Tiago 2.14 a 18: Meus irmãos que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E , se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também, a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesmo. Mas dirá alguém tu tens a fé e eu tenho as obras, mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.

A SUPREMACIA DO AMOR

E no capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios, a palavra vislumbra a excelência do amor ao próximo, como caridade, observemos:

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade nada disso me aproveitaria.

Vamos meditar na profundidade dos mandamentos do Senhor Jesus, sobre o amor ao próximo que é a caridade. Na carta aos Hebreus 11.6, a palavra assegura que sem fé é impossível agradar a Deus, então avalie a narrativa da palavra em I Coríntios 13.13 onde a palavra diz: Agora, pois, permanece a FÉ, a esperança e a caridade, destas três, mas a maior destas é a caridade.

A palavra é límpida e não deixa sombra de dúvida que a grandeza do amor ao próximo como caridade é maior que a . Porque é pelo dom da em Deus, que guardamos os seus mandamentos e buscamos a santificação para fazer a sua vontade. E a palavra afirma que assim como o corpo sem espírito está morto, também a FÉ, sem obra é morta em si mesma (Tiago 2.26).

COMO DEVEMOS FAZER A CARIDADE

No Evangelho de Mateus 6. 1 a 4,Jesus nos exorta à praticar a obra do amor ao próximo e diz: Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles, aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está no céu.

Quando pois deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens.

Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Para que a tua esmola (caridade) seja dada ocultamente. E teu Pai, que vê em segredo,te recompensará publicamente.

O próprio Senhor Jesus Cristo evidenciou que ao praticarmos a caridade, não podemos nos assemelhar aos hipócritas, falsos, que fazem algumas obras com aparência de amor, mas o único propósito é alcançar o próprio galardão, buscando o reconhecimento dos homens, no entanto, o Mestre exorta para que não saiba a mão esquerda o que faz a tua direita (a mão esquerda são as pessoas do seu convívio), que façamos a caridade ocultamente, para que o nosso Pai que vê secretamente nos abençoe publicamente.

Muitos dizem: Mas eu estou contribuindo com o meu dízimo e ofertas na igreja, e se o pastor não fizer obras de caridade, é problema dele.

Sim, claro que é problema dele, porque certamente irá prestar contas à Deus de tudo o que fez oposto a palavra, porem, isso não vai isentar a sua responsabilidade, porque a exortação do Senhor Jesus nos faz saber, que o amor ao próximo como caridade, é como buscar a santificação, você não poderá pedir a alguém para santificar-se em seu lugar, como também não poderá delegar poderes a outrem para orar em seu lugar. Guardar os mandamentos do Senhor é algo pessoal e intransferível.

E se não fosse assim, o endinheirado, para se aproximar do Senhor, era só abastecer os cofres da igreja e designar outros a praticar a caridade e teria a recompensa da vida eterna. Mas o amor ao próximo é individual e não está disponível nas gôndolas dos mercados, como também ninguém poderá praticá-lo em seu lugar.

QUEM SERÁ ARREBATADO PARA A VIDA ETERNA?

É evidente que a caridade isoladamente, se não for precedida pelo arrependimento e conversão não conduzira a salvação, mas como já vimos na palavra, ela é inerente a FÉ, e a aspiração em fazer a vontade do Pai, tanto que neste texto maravilhoso, por ocasião do julgamento, o Senhor Jesus, nos dá a certeza que os que amam verdadeiramente o seu próximo, não só com palavras, mas praticando as obras da caridade, não serão esquecidos no grande dia do arrebatamento. Vejamos:

Mateus 25.31-46: E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no trono de sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.

E porá as ovelhas a sua direita, mas os bodes ficarão a esquerda. Então dirá o Rei para suas ovelhas: Vinde a mim benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque eu tive fome, e deste-me de comer, tive sede, e deste-me de beber, sendo estrangeiro hospedastes-me, estava nu, e vestistes-me, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ver-me.

Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos, com fome, ou com sede, ou nu, estrangeiro e te servimos? Ou enfermo, ou na prisão e te visitamos?

E respondendo o Rei lhes dirá: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

Porque eu tive fome e não me deste de comer, tive sede e não me destes de beber, estando nu não me vestistes, sendo estrangeiro não me hospedastes, estando enfermo e na prisão não me visitastes.

Eles também lhe responderão dizendo, Senhor quando te vimos com fome, com sede, nu, estrangeiro, enfermo e na prisão e não te servimos?

Então lhes responderá dizendo: Em verdade vos digo, que quando não fizestes a um destes pequeninos, a mim também não o fizestes. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

Há porem alguns que ainda tentam mutilar os mandamentos do Senhor, alegando que neste texto, o Senhor Jesus Cristo está referindo-se a saciar a fome, a sede, visando suprir as necessidades espirituais dos irmãos. Esta argumentação é falsa porque foge totalmente dos propósitos da palavra do Senhor, pois quando perguntaram a Jesus: Quando te vimos com fome, ou com sede, etc., Ele respondeu: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Jesus afirma que a caridade aqui mencionada, é o provimento das precisões materiais para os necessitados, porque se Ele estivesse referindo-se as necessidades espirituais, seria uma incoerência, pois jamais homem algum seria capaz de saciar as necessidades espirituais de Jesus Cristo. No livro dos Salmos 50.12, o próprio Deus disse: Se eu tivesse fome não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude.

Outra sustentação do texto vem no livro de Mateus capítulo 4.11, ocasião em que Jesus Cristo, tendo fome após quarenta dias de jejum, foi tentado, mas quando o diabo o deixou, chegaram os anjos e o serviram.

E na revelação do Apocalipse ao Apóstolo João, (2.1-5), disse Jesus: Escreve ao anjo da igreja que está em Êfeso: Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e atua paciência, e que não podes sofrer os maus e puseste a prova os que dizem ser apóstolos e não são, e tu os achastes mentirosos. E sofrestes, e tens paciência, e trabalhastes pelo meu nome, e não te cansaste.

Tenho, porém contra ti que deixastes a tua primeira caridade (Na versão atualizada diz primeiro amor). Lembra-te, pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

O Senhor Jesus reconhece as tuas obras, o teu trabalho, a tua paciência, e o teu sofrimento, pelo seu nome. O Ministro daquela igreja fez tudo em conformidade com a vontade do Senhor, só faltou uma coisa: Faltou a caridade (amor ao próximo), faltou o essencial para a salvação.

Ele exorta com veemência: Tenho porem contra ti que deixastes a tua primeira caridade, e manda que imediatamente, lembrar-te onde caíste e faça a primeira caridade e arrependa-te por não ter praticado o amor ao seu próximo, porque se não te arrependeres certamente tirará do seu lugar o teu castiçal.

É exatamente isso que acontece hoje, não se vê os dirigentes das igrejas praticando a obra da caridade, nem tão pouco ensinam os irmãos a dedicar-se a prática do amor ao próximo, ao contrário, dizem que as obras não salvam, e negam a eficácia desse amor, contradizendo o mandamento do Senhor Jesus, revelado em todos os livros do Novo Testamento.

No entanto, não abrem mão do dízimo e ofertas, os quais são ordenanças da lei de Moisés e foram por Cristo abolidos (Hebreus 7.12,18, 19).

E na primeira carta Universal do Apóstolo João 3.17, 18 a palavra diz: Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

E em Colossenses 3.14, a palavra diz: E, sobre tudo isto, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição.

Louvai ao Senhor!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SUBLIME É O PERDÃO .

Deus, Criador dos céus e da terra e de tudo que no universo há, na carta aos Hebreus 8.12, disse: Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
Na sua infinita misericórdia, o Senhor perdoa os nossos pecados e das nossas iniquidades e prevaricações não se lembrará mais. E nós, ínfimas criaturas, muitas vezes temos dificuldades para perdoar aqueles que nos ofenderam. Às vezes até pensamos e dizemos que perdoamos, mas não conseguimos esquecer os agravos que sofremos, e enquanto estivermos lembrando com raiz de amargura no coração, é porque ainda não liberamos o perdão.
Considere a Palavra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Mateus 6.12-15 Ele mesmo disse ao Pai: Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
O Senhor sonda os nossos corações, Ele sabe perfeitamente que prostrar-se diante do Pai e rogar-lhe o perdão, é algo relativamente fácil. Mas tirar a mágoa do coração, perdoar e não se lembrar mais, já não é tão simples assim. Por isso Ele, condicionou: Se perdoarmos aos homens as suas ofensas, receberemos do Pai, o perdão, porém, se não perdoarmos também não seremos perdoados.
No Evangelho de Mateus 5.43 a 46, disse Jesus: Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

Nesta parábola, o Senhor Jesus, numa narrativa alegórica, compara o Reino dos céus a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.
E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, para saldar a dívida. Mas aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Mas sabendo o seu senhor tudo o que se passara, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste, não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará também o Pai Celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
No Evangelho de Mateus 18.21, 22, Pedro, aproximando-se de Jesus, disse: Senhor, até quantas vez pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe respondeu: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
As sábias palavras do Mestre nos ensinam que não há limite para se perdoar. Precisamos perdoar nossos irmãos quantas vezes necessárias forem, porque também somos pecadores, e o Pai Celestial é infinitamente misericordioso, está sempre pronto a nos perdoar quando há arrependimento, quando há conversão, quando nos tornamos uma nova criatura, lavada e remida no sangue do Cordeiro.

CRISTO NOS ENSINA A PERDOAR

No Evangelho de Lucas 6. 27-36, disse Jesus: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Na carta aos Romanos 12. 17 a 21 diz: A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.
I Pedro 2.18 a 23, a palavra diz: Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao Senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau; porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, e, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.
E no Evangelho de João 15.12-14, disse Jesus: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, as como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
O Senhor nos ensina que devemos amar ao próximo da forma como Ele também nos amou. E como Cristo nos amou, senão dando a sua própria vida por pecadores, em sacrifico vivo na cruz do Calvário.
A palavra diz que por um justo pode ser que alguém ousaria a morrer, mas Deus prova o seu amor por nós, dando o seu próprio filho a morrer por pecadores, para pagar a dívida que o homem contraiu com Deus, pela desobediência no Jardim do Éden, para nos libertar da maldição do pecado.
I João 4.21, 22 a Palavra descreve: Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também seu irmão.

A CRUCIFICAÇÃO

Evangelho de Lucas 23.33, 34, narra que, chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Jesus homem de dores, sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, foi humilhado das mais terríveis e diversas formas, com todo poder para transformar o universo em minúsculas partículas, ou simplesmente em nada, na hora de sua maior aflição não pediu vingança ao Pai, pediu que lhes perdoassem, deixando em si mesmo, o maior exemplo de bondade e humildade, porque sublime é o perdão.
Louvai ao Senhor!