quinta-feira, 28 de junho de 2012

COMO ADORAR A DEUS ?

É comum o pregador associar dízimos e ofertas com adoração a Deus, e muitos enfatizam dizendo: “Agora vamos adorar a Deus com os nossos dízimos e ofertas aqui no altar da casa do Senhor”.
Essa prática é um equívoco, mais precisamente um engodo para que os fieis sintam no coração a emoção que realmente estão agradando e adorando a Deus com obra material, mas Romanos 11.35, a Palavra alerta dizendo: Quem deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado? O que também fora ratificado no livro de Jó 41.11, onde o próprio Senhor disse: Quem primeiro deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Portanto amados, é impossível adorar ou mesmo agradar a Deus doando qualquer bem material para as instituições religiosas.
No Antigo Testamento conhecemos que os homens santos de Deus o adoravam com sacrifícios e holocausto. Porem, em I Samuel 15.22 a Palavra ressalta que Deus não tem mais prazer em sacrifícios, veja: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
O que também foi citado em Isaias 1.11-14, onde o Senhor declara as ordenanças da lei, tornaram-se em aborrecimento para Ele, notem: De que serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não me alegro com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Quando vindes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? Não tragais mais ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo o ajuntamento solene.
As vossas Festas da Lua Nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Mas no tempo da graça Adorar é amar, adorar é venerar a Deus acima de tudo que existe, porque Jesus certifica que não se adora mais a Deus com sacrifícios e holocausto, ou no cumprir qualquer ordenança da lei, nem tão pouco de forma material, mas em Espírito e em Verdade (João 4.22, 23). Vamos apreciar a Palavra de Jesus:
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em Espírito e em Verdade.
Adorar a Deus é amá-Lo acima de todas as coisas, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento, porque este é o primeiro e grande mandamento. Adorar a Deus é amar o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.35-39).
Porque se alguém disser ama a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois, quem não ama seu irmão, ao qual vê, como pode amar a Deus, a quem não vê? (I João 4.20).
E na primeira carta aos Coríntios 13.1-3, a Palavra descreve a grandeza do sublime amor ao próximo, e diz: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor ao próximo, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
Irmãos, meditem na profundidade dos mandamentos do Senhor Jesus, sobre o amor ao próximo ou a caridade, pois, carta aos Hebreus 11.6, a Palavra assegura que sem fé é impossível agradar a Deus, então avalie a narrativa da palavra em I Coríntios 13.13 onde a palavra diz: Agora, pois, permanece a , a esperança e a caridade, destas três, mas a maior destas é a caridade.
A Palavra não deixa sombra de dúvida que a grandeza do amor ao próximo como caridade é maior que a fé, porque é pelo dom da em Deus, que guardamos os seus mandamentos e buscamos a santificação para fazer a sua vontade. E a Palavra ainda afirma que assim como o corpo sem espírito está morto, também a FÉ, sem obra é morta em si mesma (Tiago 2.26).
Mas para que aprendemos a amar e adorar a Deus verdadeiramente em Espírito e em Verdade, Ele nos amou primeiro, o seu amado Filho Cristo Jesus é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade, porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).
Portanto, aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor, e o seu amor é à base da aliança, o fundamento da sua fidelidade e a razão da eleição do seu povo.
Adorar a Deus, é guardar os seus mandamentos, pois no capítulo 2, versículo 9 da primeira carta universal do Apóstolo Pedro, o Senhor declara o seu amor de uma forma especial por aqueles que o adoram e buscam fazer a sua vontade, observem: Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Essa adoração é dotada de compromisso com Altíssimo e confiança absoluta nele, diluindo amor aos inimigos e renúncia em favor dos necessitados. O amor é o sentimento de apreciação ao próximo, acompanhado do desejo de lhe fazer a caridade.
Porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. É a mais alta qualidade da vida cristã, norteando todas as relações de amor a Deus e ao próximo.
Na carta aos Romanos 5.6-8, conhecemos a essência do verdadeiro amor; o amor do Senhor Deus pelo homem, ainda que este se encontrava morto no pecado pela queda Éden. Afirma o Senhor que por algum bom, por algum justo, pode ser que alguém ouse a morrer, Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Portanto amados, não deixe que o seu amor e adoração por Deus se enfraqueça, porque o amor de Deus dura para sempre, e aquele que adora a Deus, não anda na prática do pecado, porem, qualquer que guarda a sua Palavra o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado. A obra regeneradora de Jesus Cristo, pela aspersão do seu próprio sangue é a essência do verdadeiro amor.
Louvai ao Senhor!

AS SETE PALAVRAS DA CRUZ

É importante ressaltar, que o Senhor nunca produziu Palavra alguma, se não fosse para perdoar, salvar e edificar, porque Ele não fala aleatoriamente ou apenas por falar. Em cada expressão há um fundamento, em cada Palavra um significado, é fiel e verdadeira, e não volta ao Pai vazia. Vamos meditar nas sãs Palavras do Senhor, e conhecer a sua verdade, para crescimento espiritual da Igreja edificada e membrada no Corpo de Cristo, pelo socorro do Espírito Santo de Deus.
A PRIMEIRA PALAVRA - Evangelho de Lucas 23.34: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Enquanto que a lei de Moisés mandava amar ao próximo e aborrecer o inimigo, Jesus Cristo, pela sua infinita bondade, no momento da sua maior angústia teve a humildade de interceder ao Pai por aqueles que lhes afligia, dando-lhes a oportunidade de arrependimento para receber o perdão dos pecados e a esperança da salvação.
Homem de dores, sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, foi humilhado das mais terríveis e diversas formas. Com todo poder para transformar o universo em minúsculas partículas, ou fazer desaparecer tudo repentinamente, não pediu vingança ao Pai, pediu que lhes perdoassem, deixando em si mesmo, o maior exemplo de bondade e humildade, porque SUBLIME É O PERDÃO.
No Evangelho de João 3.17, disse Jesus: Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.
Em João 12.47 disse: E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
CRISTO NOS ENSINA A PERDOAR
Evangelho de Mateus 5.43 a 46, Jesus disse: Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
Evangelho de Lucas 6.27 a 29, Ele disse, mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos , fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam.
Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses. Ama, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Mateus 6.12, 14 e 15 diz: Pai perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
O Senhor sonda os nossos corações, Ele sabe perfeitamente que prostrar-se diante do Pai e rogar-lhe o perdão, é algo relativamente fácil. Mas tirar a mágoa do coração, perdoar e não se lembrar mais, já não é tão simples assim. Por isso Ele, condicionou: se perdoarmos aos homens as suas ofensas, receberemos o perdão do Pai, porém, se não perdoarmos também não seremos perdoados. Porque SUBLIME É O PERDÃO.
A SEGUNDA PALAVRA - Evangelho de Lucas 23.43, disse Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Para entendermos esta palavra, vamos começar pelo livro de Gênesis 3.6,7, onde o homem acabou perdendo a sua maior herança: Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
Gênesis 3.23, 24: O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulsou o homem, e pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada, que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
Hebreus 12.16, 17: Esaú, por um bocado de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura; e querendo ele ainda herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrima o buscou. Esaú pecou, e quando veio o arrependimento, não achou lugar para alcançar o perdão, porque o pecado havia entrado no homem, e foram expulsos do paraíso, que Deus havia formado para o homem viver eternamente. O Senhor havia colocado anjos, vigiando o caminho da árvore da vida, que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu lado.
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se necessário que o Senhor Deus entregasse o seu próprio filho a habitar entre nós, o qual deu a sua vida em sacrifício vivo numa cruz, porque sem derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados, o qual também ressuscitou ao terceiro dia para a esperança da nossa salvação ( Romanos 4:25 ).
E hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de arrependimento porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
Mateus 10.32: Disse Jesus: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Romanos 10.9: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus Cristo, e com teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Lucas 5.31 e 32, Ele disse: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. E no livro de Lucas 19.10, Jesus ainda disse: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
A TERCEIRA PALAVRA – Evangelho de João 19.26 e 27, disse Jesus: Mulher, eis aí o teu filho. Eis aí a tua mãe, ele cuidará de ti.
João 19.25 a 30: E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem Ele mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, "Ele" evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo. Foi elevado ao céu, está sentado à direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.
João 3:6 - Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de, a parte material de Jesus ter sido desenvolvida no ventre de Maria, Ele foi gerado pelo Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo ainda avisou Maria: Ele será chamado filho de Deus.
O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem "Ele" mais amava. Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, Ele sempre a tratava por mulher. Leia neste site A ABOMINÁVEL IDOLATRIA.
A QUARTA PALAVRA – Evangelho de Mateus 27.46, Jesus disse: Eli, Eli, lema sabactâni. Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?
A palavra do Senhor, no livro de Isaias Capítulo 53:3 diz que Jesus Cristo era homem de dores. Tinha os nossos sentimentos, sentia as mesmas dores, as nossas necessidades físicas, e sabia da grande aflição que havia de passar. Angustiou-se muito, mas não temeu, nem recuou, antes buscou conforto naquele que tem poder para todas as coisas.
No Evangelho de Marcos 14.32 a 36 a palavra diz: E foram a um lugar chamado Getsêmane, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte, Ficai aqui, e vigiai. E tendo ido a um pouco mais adiante, prostrou-se em terra e orou para que, se fosse possível, passasse dele àquela hora.
E disse: Abba, Pai, todas as coisas te são possíveis, afasta de mim este cálice, não seja, porem, o que eu quero, mas o que tu queres.
Lucas 22.40-44: E, quando chegou aquele lugar, disse-lhes: Orai para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra, e pondo-se de joelhos, orava dizendo: Pai, se queres passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua . E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
E posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se grandes gotas de sangue, que corriam até o chão.
O sofrimento era intenso, muita crueldade, algo terrível, estando Cristo dependurado, com uma coroa de espinhos cravada na cabeça, havia mais de três horas naquela cruz, sendo humilhado, escarnecido, açoitado. Levava sobre si todas as nossas dores, e angústias, o pecado do mundo inteiro pesava sobre Ele. Em dado momento clamou ao Pai dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?
O Salmista Davi, divinamente inspirado, já profetizava o grande sofrimento do Messias. Vejamos:
Salmos 22.1-15: Deus meu, Deus, porque me desamparastes? Por que te alongas das minhas palavras do meu bramido e não me auxilias?Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre, livre-o, pois nele tem prazer. Não te distancie de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. A minha força se secou como um caco, e a minha língua se pega ao meu paladar, e me puseste no pó da morte.
Salmos 42.5: Porque estás abatida ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
Salmos 143.4: O meu espírito se angustia em mim, e o meu coração em mim está desolado.
E na carta aos Hebreus 5.7 a 9: Cristo, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
I Pedro 2.20-22: Porque, que glória é essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
Carta aos Romanos 6.6-8: Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo, pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Apesar do sofrimento, em nenhum momento o Senhor Jesus Cristo recuou ou pensou em desistir, mas evidenciou o seu propósito com o Pai, pois sabia do grande gozo que lhe estava prometido.
A QUINTA PALAVRA - Evangelho de João 19.28: Disse Jesus: Tenho sede.
Evangelho de João 19. 28, 29 a palavra diz: Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
A PROFECIA DO SOFRIMENTO DO MESSIAS NO LIVRO DOS SALMOS
Salmos 69.3-21: Estou cansado de clamar; secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus. Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; aqueles que procuram destruir-me sendo injustamente meus inimigos, são poderosos; então, restituí o que não furtei. Tu, ó Deus, bem conheces a minha insipiência; e os meus pecados não te são encobertos. Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor.
Senhor dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel. Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a angustia cobriu o meu rosto. Tenho-me tornado como um estranho para com os meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe. Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim.
Chorei, e castiguei com jejum a minha alma, mas até isto se me tornou em afrontas. Pus, por veste, um pano de saco e me fiz um provérbio para eles. Aqueles que se assentam à porta falam contra mim; sou a canção dos bebedores de bebida forte.
Eu, porém, faço a minha oração a ti, SENHOR, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação. Tira-me do lamaçal e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me aborrecem e das profundezas das águas. Não me leve à corrente das águas e não me sorva o abismo, nem o poço cerre a sua boca sobre mim.
Ouve-me, Senhor, pois boa é a tua misericórdia; olha para mim segundo a tua muitíssima piedade. E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa.
Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos. Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários. Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.
Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.
Salmos 42.2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo, quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 143.6 - Estendo para ti as minhas mãos, a minha alma tem sede de ti, como a terra sedenta.
A SEXTA PALAVRA – Evangelho de João 19.30, disse Jesus: Está consumado.
João 17.4, disse Jesus: Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
Está consumado. As profecias haviam-se cumpridas, o Cordeiro inocente, pela aspersão do seu sangue, havia aniquilado o pecado. Triunfou sobre a morte cravando-a na cruz (Colossenses 2.15). Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.
João 3.16: Jesus disse: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
Romanos 5:8, 19, dis: Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Porque como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
João 4:34 - Disse Jesus: A minha comida, é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
AS PROFECIAS DO SACRIFÍCIO E CONSUMAÇÃO DO MESSIAS
Isaias 53.4 a 8 - Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. "Ele" foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
A SÉTIMA PALAVRA – Evangelho de Lucas 23.46 "b": Disse Jesus: Pai, nas tuas mãos entrego o meu Espírito.
Mateus 27.50-52: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, estávamos libertos da lei, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3.24).
O CUMPRIMENTO DAS PROFESSIAS
Salmos 22.14 - Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Isaias 53.9-12: E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas "Ele" levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercede.
O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA  PELAS SUAS OVELHAS
João 10.11-15, disse Jesus: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
Hebreus 2.14: E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.
Hebreus 9.11-14, a palavra relata: Que Vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.
Tito 2.13, 14: Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do Grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
I Pedro 1.18, 19: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
Apocalipse 5.9: A palavra do Senhor diz: E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.
Louvai ao Senhor!

AS DUAS ESPADAS

Cristo, ao iniciar o seu Reino, escolheu doze apóstolos dentre os discípulos, lhes revestiu com virtudes e poder para expulsar demônios, curar enfermos, porém lhes ordenou que, nada levassem pelo caminho, porque não precisam preocuparem-se com o provimento do sustento e outras necessidades cotidianas, porque o Mestre lhes deu a penhor da sua Palavra, que toda falta seria suprida, pelo poder do Altíssimo a quem amamos e servimos.
Depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.
E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. (Lucas 10.1...). E lhes enviou da mesma forma, e a ordenança permaneceu, que nada levassem pelo caminho.
E pelo nome do Senhor Jesus, os seus Apóstolos expeliram demônios, curaram enfermos, realizaram obras maravilhosas e muitos milagres. E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se sujeitaram a nós.
Mas ao aproximar a sua hora, momentos antes de ser entregue aos homens para que se cumprissem as escrituras, o Senhor Jesus chamou os doze novamente e lhes questionou dizendo: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Disse-lhes, pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o seu vestido, e o que não tem espada, venda e compre-a.
Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra àquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E Ele lhes disse: Basta (Lucas 22.35 a 38).
Apreciem a grandeza do poder e a infinita sabedoria do Senhor Jesus. No princípio, o Senhor ordenou aos seus obreiros que nada levassem pelo caminho. E, quando o seu Reino aqui na terra já estava se findando, Ele reuniu novamente os seus discípulos, e lhes perguntou se haviam passado alguma necessidade durante a missão que lhes fora preceituada.
Eles responderam naturalmente que não. Porém, Jesus já sabia que alguém, por desobediência, havia ignorado a ordenança que lhes fora imposta para que nada levassem pelo caminho, para tanto Ele os advertiu severamente, dizendo: Aquele que tiver bolsa, alforje, túnica, vende-os e compre espada. Alguém respondeu que já possuíam duas espadas, então Ele disse: Basta.
Mas porque o Senhor os mandou vender justamente os objetos que Ele havia ordenado que não levassem na missão, e comprassem espada? E quando responderam que já possuíam duas espadas, Ele disse: Basta.
Basta porque a ordem para comprar espada não era para todos, mas especificamente para os que não guardaram a sua Palavra. Cristo não intencionava e nem precisava andar com um grupo armado, pois Ele disse a Pilatos: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui.
O Senhor afirmou também, que poderia orar ao Pai e Ele lhe daria mais de doze legiões de anjos (Mateus 26.53). Mas como, pois, se cumpririam as escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
Em reflexão no início do nosso estudo, observamos que o Senhor os revestiu de virtudes e poder sobre os demônios e enfermidades, porém, havia uma condição para que essa unção permanecesse sobre eles: Que guardassem a sua Palavra, mas alguém havia desprezado o mandamento do Senhor, e possuía não só o que fora ordenado que não levassem, mas até espadas.
O Senhor conhece o coração dos seus, porém o pecado faz divisão, forma uma barreira entre a criatura e o Criador. E o desobediente havia perdido as virtudes do Senhor, então precisavam da espada para se defenderem.
O exemplo da indisciplina está no comportamento e atitude ilícita de Judas Iscariotes, e a Palavra relata que ele possuía bolsa e roubava tudo o que ali se colocava (João 12.6). E hoje, existem pregadores afirmando que Jesus recebia ofertas, e que Judas era o tesoureiro, mas a Palavra o qualifica como ladrão. O exemplo de Judas não pode ser adotado por alguém que tem compromisso de servir a Deus, pois a Palavra o chama filho da perdição.
As escrituras relatam também, que na antiguidade um homem de Deus, o rei Davi, também incorreu na desobediência e foi aconselhado a adotar uma espada. É evidente que a desobediência de Davi não fora ao extremo do caráter de Judas, porem Davi, por desprezar a Palavra do Senhor, fazendo mal diante dos seus olhos, tomou a mulher do guerreiro Urias para si, e grande foi a ira do Senhor sobre ele.
Então disse o Senhor a Davi: Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher (II Samuel 12.10).
É oportuno recordar que a ordenança de Cristo para anunciar o seu Evangelho de graça e não levar nada pelo caminho permanece, porque não houve contra ordem em nenhum livro do Evangelho; porém o que observamos hoje, que os homens continuam insubordinando-se à Palavra do Deus vivo, levando bagagem e tirando proveito da aspersão do sangue inocente de Cristo, na cruz do Calvário.
Ao receberem a ordenança para anunciar o Evangelho, não levem nada pelo caminho, não possuam ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento.
Não saiam por aí tomando o que não lhes é permitido, antes ouçam a Palavra do Senhor, para que o amanhã, não lhes seja necessário como o desobediente Judas, também ser-lhes ordenado a comprar espada.
Não sejam imitadores de Judas Iscariotes, o qual por trinta moeda de pratas traiu ao Senhor e, hoje, homens corruptos comercializam o sangue e o sacrifício de Cristo na cruz por qualquer preço.
Em II Coríntios 12.14, 17 e 18, Paulo declarou: Eis que pela terceira vez estou pronto para ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso mas sim a vós, porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.
Porventura, aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei? Roguei a Tito, e enviei com ele um irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós? Não andamos porventura no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?
Eis o conselho e a exortação do homem de Deus, para que nós o imitamos, conforme ele foi imitador de Cristo em sua perfeição, realizado a obra por Cristo ordenada, nunca foi pesado a ninguém, nem procurou buscar coisas alheias, mas a sua única preocupação sempre foi salvar almas para o Reino do Senhor, exemplificando em si mesmo, a forma como deve andar o servo de Deus para fazer a santa e gloriosa vontade do seu Senhor.
Louvai ao Senhor!

ALEGORIA DE JOSÉ DO EGITO EM SEMELHANÇA A JESUS CRISTO

A palavra relata que os episódios do Antigo Testamento serviram como alegorias para o Novo Testamento, isto é, sombra dos acontecimentos futuros, comparações figuradas do que havia de vir (Hebreus 10.1).

ALEGORIA: Exposição de um pensamento sob forma figurada. Ficção que representa uma coisa para dar ideia de outra.

É óbvio que não há nada e nem obra alguma de mãos humana semelhante ou que se possa comparar a magnitude e grandeza da obra realizada por Cristo e o triunfo na cruz, mas há sim, afinidade dos episódios de José, filho de Jacó, figurando como sombra da mais perfeita obra já realizada sobre a terra pelo sacrifício do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Vamos conhecer José, o qual ficou conhecido nos meios evangélicos por José do Egito, pelo cumprimento da sua obra naquela terra.

José (significa Deus acrescenta), filho de Jacó e Raquel (Gênesis 30.22-24), era o penúltimo dos doze filhos de Israel, e também o mais amado pelo seu pai, porque era filho da sua velhice. Aos dezessete anos, José tinha revelações em sonhos sobre os acontecimentos futuros, destacava-se entre os seus irmãos, e por isso era perseguido e invejado por eles, pois presumiam que José poderia liderar sobre eles.

Conspiraram para matá-lo, mas pela interferência de Ruben, o primogênito de Jacó, o fato não se consumou, mas acabaram por vendê-lo como escravo aos mercadores midianitas, e esses o venderam no Egito a Potifar, eunuco de Faraó, capitão comandante da guarda do palácio real. E Potifar entregou nas mãos de José, tudo o que possuía, e o Senhor abençoava abundantemente a casa de Potifar pelas mãos de José, e tudo o que ele fazia prosperava porque Deus era com ele.

José era formoso de parecer e de vista, e aconteceu que a mulher de seu senhor queria deitar-se com ele, porem, José recusou, porque era temente a Deus. Em outra tentativa, a mulher o segurou, e vendo ela que José deixara as vestes em suas mãos, para se esquivar e fugir, chamou os guardas de sua casa, e acusou a José de tentar deitar-se com ela. E ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, o encerrou no cárcere, onde permaneceu por dois anos.

E na prisão, o carcereiro-mor entregou nas mãos de José a administração e o pôs sobre todas as coisas, e José prosperava em tudo quanto fazia, porque o Senhor era com ele. Interpretou sonhos de aprisionados, e por isso foi tirado do cárcere para interpretar o sonho de rei, e pela sua sabedoria espiritual, foi nomeado por Faraó governador do Egito. Libertou da fome os seus familiares trazendo-os para morar em Gozen no Egito. José morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquen, no jazigo junto aos seus pais na terra de Canaã.

Jesus sendo resplendor da sua glória, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, o seu corpo não permaneceu no sepulcro, porque o Pai Celestial O ressuscitou, foi elevado ao Céu, assentou-se à destra da Majestade nas alturas (Hebreus 1.3), e pelos pecadores intercede.

O capítulo 37 de Gênesis, relata que Israel (Jacó) amava a José mais do que todos os seus filhos porque era filho da sua velhice, e, vendo pois seus irmãos que o seu pai o amava mais do que a todos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.

Porem, Jesus Cristo, a quem Deus O constituiu herdeiro de tudo, feito tanto mais excelente do que os anjos, por isso, O ungiu com óleo de alegria, mais do que aos seus companheiros, pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é acima de todos os nomes.

José tinha sonhos e revelações, e a certeza que havia um propósito de Deus na sua vida, e o seu pai guardava esse negócio no coração. Mas os seus irmãos, movidos pela inveja, conspiraram contra ele para o matarem, mas foram impelidos por Ruben, o irmão mais velho. Porem, articulou Judá para que o vendessem aos mercadores midianitas por vinte moedas de prata, os quais, levaram a José para o Egito.

Semelhantemente, os escribas e fariseus, perturbados pela inveja, conspiraram contra Jesus para o matarem, o qual fora vendido por trinta moedas de prata, preço avaliado por certos filhos de Israel (Mateus 26.15).

Os irmãos de José tomaram a túnica de várias cores que Jacó havia feito para ele, mataram um cabrito, tingiram-na com sangue, e a enviaram a seu pai, o qual reconhecendo as vestes de seu filho, chorou abundantemente, e lamentou por muitos dias, julgando que o mancebo havia sido despedaçado por uma fera do campo.

E, havendo os judeus crucificado a Jesus, repartiram as suas vestes, lançando sorte entre si, sobre a sua túnica.

Assim como Israel (Jacó) amava mais a José do que os outros filhos, concernentemente, a palavra relata que Deus exaltou a Jesus acima de todos os anjos.

E como conspiraram contra José, também traíram a Jesus para o matarem (Mateus 27). Sendo inocente, José foi vendido por vinte moedas de prata e teve uma morte simbólica para conservação da vida material, porque depois dos sete anos de fartura, houveram também sete anos de miséria, e a fome iria consumir os habitantes da terra. Mas o Senhor concedeu a José, sabedoria para conservação da vida material do seu povo.

Jesus nunca conheceu pecado, foi entregue por trinta moedas de prata, sendo crucificado, derramou o seu sangue em sacrifício vivo para salvação da vida eterna, para os que crêem no seu nome.

A palavra cita que José era formoso de parecer, e de vista (Gen. 39.6), quanto a aparência física de Jesus, a palavra diz: Como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos (Isaias 53.2).

FARAÓ NOMEIA JOSÉ A GOVERNADOR DO EGITO

O capítulo 41 do livro de Gênesis relata que Faraó teve um sonho e ninguém na terra podia interpretá-lo, e tirando José do cárcere, pois teve informações pelos seus servos sobre a sabedoria espiritual desse, Faraó obteve as revelações verdadeiras das suas visões em sonhos, pois havia de acontecer sete anos de prosperidade material e abundância de alimentos sobre a terra, e o discernimento para armazenar grãos para tornar-se o celeiro do mundo. Faraó do Egito foi o único privilegiado, pois estava diante de um homem ungido de Deus, e pela sua boca, foi revelado que depois dos sete anos de abundância, os próximos sete anos seriam de seca intensa e toda terra permaneceria estéril sem nada produzir, e certamente a fome viria a prevalecer sobre toda humanidade.

E Faraó alegrou-se muito com essa revelação a tal ponto que surpreendeu os seus súditos, dizendo: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus? E outorgou a José, poderes para governar o Egito.

Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.

E Faraó ainda falou a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito.

E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.

E disse mais Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. E José era da idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito.

Faraó reconheceu que em José havia o Espírito de Deus, Jesus foi gerado pelo próprio Espírito Santo de Deus (Lucas 1.26-35)

A palavra relata também que Faraó tirou o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de linho fino. O anel, na antiguidade, simbolizava um pacto, uma aliança da qual José foi exaltado diante da maior autoridade de um país, porem, o Evangelho de Mateus 3.16,17, descreve que sendo Jesus batizado, saiu da água, e os Céus se abriram, e o Espírito de Deus desceu na forma de uma pomba sobre Ele. Sendo ungido pelo Pai, por uma melhor e mais sublime graça, o Senhor o exaltou dizendo: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Verdadeiramente Deus manifestou o que lhe era agradável, e a sua vontade pelo sacrifício do seu Filho.

Faraó colocou José sobre toda terra do Egito, somente no seu trono ele era maior, porém, o Evangelho de Mateus 28.18, narra que aproximando-se Jesus dos seus discípulos, lhes disse: É me dado todo o poder no céu e na terra. Porque todas as coisas se sujeitaram debaixo de seus pés. Mas, quando diz todas as coisas lhe estão sujeitas, claro que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas (I Coríntios 15.27), figurado no reinado do Egito, onde somente Faraó era maior que José

O Pai exaltou a Jesus acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés e, o constituiu como cabeça da igreja (Efésios 1.21, 22).

Faraó ordenou que no território egípcio todos se ajoelhassem diante de José, e que ninguém se dirigisse a ele sem que passasse pela autoridade de José, no entanto, o Senhor Deus exaltou o seu Filho soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus.

E como ninguém chegava a Faraó sem passar por José, assim também, Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2.5).

Ao iniciar a grande obra no reino do Egito, José era da idade de trinta anos, Jesus também iniciou o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23).

José governou o Egito por décadas (oitenta anos), mas ao Filho de Deus foi lhe dito: Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim (Lucas 1.32, 33).

A palavra conta que saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito, Jesus percorreu a Judéia e todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo (Mateus 9.35).

Gênesis 39.23, refere que mesmo na prisão, José prosperava em tudo quanto fazia, porque Deus era com Ele. Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com virtude, o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele (Atos 1038). Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem (João 21.25).

JOSÉ RECEBE OS SEUS IRMÃOS NO EGITO

Os sete anos das vacas gordas passaram, e como os demais governantes não tiveram a mesma sorte que Faraó pelas revelações e sabedoria de José, as outras nações não tiveram uma provisão para os dias futuros, vieram então os sete anos de esterilidade sobre a terra, a fome era gravíssima (Gen. Cap. 41,42), porque a seca assolava toda terra. Mas o Egito, sendo governado por José, possuía armazenagem de grãos em abundância, e tornou-se provedor das nações porque a terra nada mais produzia. E, ouvindo Jacó que havia abundância de alimento no Egito, mandou os seus filhos, exceto Benjamim (irmão mais novo de José) buscar trigo para suprir a fome do seu povo.

Ao apresentarem-se a José, Governador daquela terra, os seus irmãos não o reconheceram, inclinaram-se a ele com a face em terra, e vendo José os seus irmãos, conheceu-os, porém mostrou-se estranho para eles, então José lembrou-se do seu sonho (Gen. 37.6,7).

E como não trouxeram a Benjamim, José falou com os seus irmãos asperamente e os acusou de espiões, e exigiu que um deles permanecesse como penhor, enquanto os outros levassem o mantimento para os seus familiares e retornassem a terra do Egito com Benjamim, do qual sentia muita falta. Lembraram-se então os irmãos de José com amargura na alma quando o venderam, porem, sem saber que estavam diante dele, porque não o conheceram. E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles. José retirou-se e chorou amargamente.

Então, José ordenou que enchessem os seus sacos de trigo, e lhes restituíssem o seu dinheiro, a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho, e fizeram-lhes assim.

E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã, e contaram-lhe tudo o que lhes havia acontecido, porem, Jacó, recusou conceder permissão para Benjamim ir com os irmãos ao Egito, temendo que pudesse acontecer com ele uma tragédia, mas acaba a comida e agravada a seca e a fome, voltaram novamente os irmãos de José levando consigo a Benjamim, o qual era o único irmão legítimo de José, visto que os demais eram irmãos somente por parte de pai.

Jacó lhes ordenou que levassem dinheiro em dobro para pagamento dos grãos, porque na primeira aquisição, José houvera determinado que restituísse na boca do saco, a quantia que cada um havia levado, sem que soubessem.

Israel mandou também presentes para o governador (José), do que havia de mais precioso na terra de Canaã, bálsamo, mel, especiarias e mirras, similar ao ato dos reis magos na ocasião do nascimento de Jesus, os quais levaram presentes e especiarias, e achando o menino com Maria, sua mãe, O adoraram.

E o capítulo 45 do livro de Gênesis, apresenta um quadro dramático na vida de José quando ele se deu a conhecer os seus irmãos, ocasião em que retornaram ao Egito todos os filhos de Israel (Jacó) para comprar grãos, acompanhados de Benjamim à presença do então governador do Egito, sem que soubessem que se tratava do próprio irmão, os quais o haviam vendido como escravo aos ismaelitas, havia 22 anos.

José impôs a presença de Benjamim porque era o irmão que mais amava, e esse não havia participado na sua comercialização, e o seu intento era revelar a sua verdadeira identidade na presença de todos os irmãos.

Vamos enumerar os versículos do capítulo 45 de Gênesis, para destacar a aparente semelhança da obra de José, feita em figura, com a grandeza vultuosa do ministério do Senhor Jesus Cristo.

1 - Quando José se deparou com a comitiva formada pelos seus irmãos, não podia se conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos.

2 - E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.

3 - E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.

4 - E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.

5 - Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.

6 - Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.

7 - Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.

8 - Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.

9 - Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim e não te demores.

10 - E habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.

11 - E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu, e tua casa, e tudo o que tens.

12 - E eis que vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala.

13 - E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá.

14 - E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço.

Observem neste capítulo 45 Gênesis, a semelhança “figurada” do diálogo de José com os seus irmãos, e a esplêndida obra realizada por Jesus Cristo:

Versículos 2, 14 e 15, relatam que quando José se deparou com os seus irmãos, não podia se conter porque foi tomado por uma forte emoção e chorou abundantemente. Chorou porque viu a sua geração numa situação crítica e em grande dificuldade, vivendo numa terra árida, e assolados pela fome. E quando o viram, não o reconheceram, não só como irmão, mas principalmente como enviado de Deus para libertá-los daquele tormento.

Aparência constante no Evangelho de Lucas capítulo 19, ocasião da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, quando ia chegando, vendo Jesus a cidade, chorou sobre ela. Jesus chorou copiosamente, pelo seu infinito amor ao homem que estava morto no na maldição do pecado, e vendo a multidão, não O receberam como enviado do Pai para salvar o homem do pecado e da morte. Chorou porque honravam-no com os lábios, mas o coração estava distante, em vão o adoravam.

3 – E quando José contou aos seus irmãos, que ele era aquele, o qual eles haviam vendido como escravo, tal foi a surpresa entre eles que ficaram pasmados, atônitos, diante da sua face. Assim também, pasmaram os discípulos de Cristo, quando Ele revelou a sua grandeza e santidade, transfigurando-se diante deles. O seu rosto resplandeceu como o sol, e não sabiam o que dizer à respeito da aparição de Moisés e Elias (Lucas 9.28-36).

4 - José disse aos seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim (para que fossem aliviados). Semelhantemente disse Jesus aos seus discípulos: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mateus 11.28).

5 – Disse José: Não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá. Porem, estando Jesus crucificado, disse: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lucas 23.34).

6 – José alertava os seus irmãos: Já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. Mas Jesus afirmou aos seus dizendo-lhes: Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome e quem crê em mim, nunca terá sede (Lucas 23.34).

7 – José falou aos seus: Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Jesus disse: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3.16).

8 – Disse José aos seus irmãos: Não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus. Porem, Jesus disse aos seus discípulos: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.

9 – José acautelou aos seu irmãos: Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim e não te demores. Jesus, falou-lhes, dizendo: Tudo por meu Pai me foi entregue (Lucas 10.22).

10, 11 - José deu a certeza da libertação da fome ao seu povo dizendo: - E habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens. E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu, e tua casa, e tudo o que tens.

Porem Jesus nos dá a certeza que voltará para buscar os seus, dizendo: Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas, e vou preparar-vos lugar. E, quando eu for, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (João 14.1-3).

E no versículo 24, a palavra conta que os irmãos de José subiram ao Egito e vieram a Canaã, a Jacó, seu pai. Então lhes anunciaram dizendo: José ainda vive (Gálatas 2.20), e o seu coração desmaiou porque não acreditava.

Então lhe contaram tudo, e disse Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que eu morra. E no versículo 30 do capítulo 46 de Gênesis, diz que quando Israel encontrou o seu filho José, havia mais de vinte anos, ele disse: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives.

Aparente semelhança consta no livro de Lucas 2.25-31, onde a palavra conta que havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão, e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel e o Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.

E pelo Espírito foi ao templo, e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para com ele procederem segundo o uso da lei, ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:

Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparastes perante a face de todos os povos, luz para alumiar as nações e para a glória de teu povo Israel.

Para Jacó, José teve morte e ressurreição simbólica, para conservação da vida material. Entretanto, Jesus Cristo foi crucificado entre os pecadores, morreu, esteve três dias no seio da terra, e ressuscitou, foi elevado ao Trono de Glórias do Pai, está sentado à destra da sua justiça, e pelos pecadores intercede.

JACÓ E SUA FAMÍLIA MUDAM PARA O EGITO

Assim como Deus falou a José, esposo de Maria para que não temesse recebê-la por estar grávida, porque o que estava nela era gerado do Espírito Santo (Mateus 1.18-25) falou o Senhor também a Jacó, em sonhos, para não temer em descer ao Egito. Então tomou seu gado e tudo que possuía, e todos os seus descendentes, e estabeleceram residência na cidade de Gozen no Egito, e todas as almas que vieram eram sessenta e seis. Israel viveu no Egito dezessete anos e morreu naquela terra aos 147 anos.

Sendo pois José falecido aos cento e dez anos, toda aquela geração, aumentou muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.

Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito que não conhecera a José, o qual passou a se preocupar com os filhos de Israel, temendo que em caso de guerra, esses ajuntassem aos inimigos e tomassem a terra, porque eram mais poderosos do que os egípcios. E puseram sobre eles tributos pesados, para os afligirem com suas cargas, no que passaram a condição de escravos no Egito por quatrocentos e trinta anos.

No o versículo 20 do capítulo 47 de Gênesis, conta que José comprou toda terra do Egito para faraó, porque os egípcios venderam a cada um o seu campo, porquanto a fome era drástica e Faraó teve domínio sobre toda terra do Egito.

Porem, o livro de Apocalipse 5.9, revelado a João, descreve que Jesus foi morto, e com o seu sangue, comprou para Deus, homens de todas as tribos, e línguas e povos e nações.

José libertou o seu povo da morte física pela fome que abrangeu a terra, mas depois acabaram se tornando-se escravos no Egito, todavia a palavra do Senhor Jesus afirma: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará, e se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (João 8.32, 36)

Por isso, buscamos a libertação no Senhor Jesus, porque não há elemento bíblico para se buscar a libertação através da lei, como muitos pregadores têm anunciado, usando Malaquias 3.10, mas, para que não tornemos à escravidão, firmemo-nos na Verdade (João 14.6), e verdadeiramente somos livres por aquele que nos amou e se entregou a si mesmo pelas nossas transgressões, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

José morreu e os seus ossos foram levados a Siquen, no jazigo junto aos seus pais na terra de Canaã, Jesus Cristo também morreu, mas ressuscitou, foi elevado aos Céus, está sentado à destra do Pai, e brevemente voltará com poder e grande glória, e arrebatará a sua igreja, e a levará para a cidade santa, a Nova Jerusalém, um lugar onde não haverá mais morte, nem prato, nem dor, nem clamor, porque as primeiras coisas já se passaram. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.

  1. Louvai ao Senhor!