quarta-feira, 1 de julho de 2020

RESTA AINDA UM REPOUSO PARA O POVO DE DEUS

 .No princípio, formou Deus o homem do pó da terra e lhe ofertou um Paraíso para viver eternamente em abundancia de paz, mas caindo o homem pelo pecado, a promessa de vida permanente no Paraíso encerrou porque o homem estava morto, na maldição do pecado.
E com a inimizade criada com Deus, o homem que fora criado para viver eternamente estava definitivamente separado de Deus pela sua insubordinação. Então o Senhor colocou anjos ao redor do Paraíso impedindo que o homem, agora na condição de pecador vivesse eternamente.
Mas o Deus Altíssimo em sua infinita misericórdia, estando nós ainda fracos, isso é, morto no pecado, Cristo, no seu tempo morreu pelos ímpios, porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
E agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da ira, porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
E Cristo nos ressuscitará juntamente com Ele, e nos fará assentar nos lugares celestiais, porque, por Ele, temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.  Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, portanto, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.  Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Mesmo depois da queda no Éden, o Senhor separou para si, um povo especialmente escolhido, o povo de Israel, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e deu-lhes uma lei através do seu servo Moisés, porém, tendo a lei, a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, já indicava que somente pelo derramamento de sangue, seriamos reconciliados com Deus e alcançaríamos a salvação da vida eterna.  
Entretanto o Senhor, não tinha prazer nos holocausto e sacrifícios, e disse ao povo: Eis que obedecer é melhor do que sacrificar.
Mas Deus na sua longanimidade e amor a essa criatura, a qual trata como a menina dos seus olhos, não desistiu de lhe dar uma nova oportunidade para alcançar a salvação, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue, e pagou o mais alto preço, pelo sangue do seu próprio Filho.
Todavia, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, e, num único sacrifício, efetuou uma eterna redenção.
       O Senhor Deus havia colocado anjos vigiando o caminho da árvore da vida, mas hoje, pelo sangue de Cristo, o homem teve novamente acesso ao perdão e a salvação para a vida eterna, e restaurou um repouso para o povo de Deus. Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem e O amam em Espírito e Verdade.
A OBSTINAÇÃO DO POVO DE ISRAEL    
 Deus, pela sua grandeza, com provas, sinais, milagres, pelejas, com mão forte, com braço estendido, e com grande espanto, conforme tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito aos olhos de todo povo, libertou a Israel e resgatou da casa da servidão, e recomenda que não sejamos desobedientes como eles foram, e perderam-se os seus corpos no deserto durante os anos de peregrinação, ao longo do tempo da rebeldia, como diz o Espírito Santo:
Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras.  Por isso, me indignei contra esta geração e assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.
  Vede, irmãos, que nunca haja em vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo, a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.
 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a Palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.   Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso de Deus. Visto, que resta que alguns a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não entraram por causa da desobediência.
  Portanto, “resta ainda um repouso para o povo de Deus”. Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência (Hebreus capítulos 3 e 4).
CRISTO NOS LEVARÁ CONSIGO
Mas o Senhor Jesus nos dá o penhor da sua Palavra que nos levará consigo para um repouso eterno, o qual afirmou dizendo:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (João 14. 1- 3).
E o Senhor sustentou a sua promessa em várias outras referências bíblicas, dando-nos a certeza e a confiança que o seu Reino não é deste mundo, mas não nos deixará órfãos, e assegurou:
Voltarei para vós, Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
A Palavra, divinamente inspirada nas demais escrituras da bíblia, também nos dá o penhor que resta ainda um repouso para o povo de Deus, vejamos:
  Cristo nos ressuscitará juntamente com Ele, e nos fará assentar nos lugares celestiais, porque, por Ele, temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.  
   Mas a nossa cidade está nos Céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, portanto, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.  Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
  Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, ganharemos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos humanas, mas eterna, nos céus.
 Como o nosso pai na fé, Abraão, nós também esperamos a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.
A NOVA JERUSALEM
O capítulo 21 de Apocalipse relata que a cidade do futuro, a Nova Jerusalém, onde hão de repousar os escolhidos de Deus, foi revelada ao Apóstolo João, o qual divinamente inspirado pelo Espírito Santo, descreveu:
E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ornamentada para o seu marido.
E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.    E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel...
E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.  E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
   E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. Amem! Amem! Amem!
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os que amam e cometem a mentira, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Apocalipse 21.8).
Deus seja eternamente louvado.

domingo, 14 de dezembro de 2014

JESUS CRISTO É O SENHOR..


Jesus Cristo é o Senhor — O Que Isso Significa?


“Antigamente, quando se falava do episódio envolvendo o tal chefe dos publicanos [Zaqueu], a ênfase era sempre cristocêntrica — recaía na iniciativa do Senhor Jesus de olhar com misericórdia para o tal homem e salvá-lo. Mas, por que temos valorizado mais Zaqueu do que o Senhor Jesus? É porque, hoje, o antropocentrismo (o ser humano no centro) tem ganhado força em nosso meio.

Bem, esqueçamos de Zaqueu por enquanto e meditemos acerca do senhorio deJesus. Afinal, somos filhos de Deus, mas também devemos ser seus servos. O evangelho é como uma moeda: tem dois lados. Em Lucas 6.46, está escrito: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” É de admirar que chamamos a Jesus de Senhor e sequer entendemos o que significa recebê-lo como tal. Isso ocorre, em parte, porque a palavra “senhor” não tem hoje o mesmo significado de quando Jesus andou na terra.

Na Bíblia, quando o termo “Senhor” é aplicado a Cristo significa, na maioria das vezes, autoridade máxima, o número um, o Homem que está acima de todos os outros, o dono de toda a criação. No Império Romano, era comum os funcionários públicos ou soldados se saudarem dizendo “César é o Senhor!” Por causa disso, os cristãos tiveram muitos problemas e eram perseguidos pelo imperador. Sempre que alguém os saudava com as tais palavras, eles respondiam: “Não! Jesus Cristo é o Senhor!” César ficava furioso, não por ter ciúmes do nome. A questão era bem mais profunda que isso. Ele, na verdade, sabia que, para os cristãos, Jesus Cristo pesava mais que o grande César.

O Senhor Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim...” (Mt 11.28,29). Ser um servo de Cristo não significa apenas deixar o jugo do pecado, mas tomar sobre si o jugo de Cristo! Em Lucas 12.32, Ele também afirmou: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino”. Oh, como é bom ser um cristão, não é mesmo? Mas, o que diz o versículo 33? “Vendei o que tendes, e dai esmolas...” Queremos, mesmo, tomar sobre nós o jugo do Senhor?

Como são as nossas pregações? “Amigo, aceite a Jesus” — isso, em si, já é uma grande incongruência, pois é o Senhor Jesus quem nos aceita! Os pregadores estão sempre apelando para os interesses humanos. E praticamente todas as nossas reuniões são centralizadas no ser humano. Nosso evangelho deixou de ser cristocêntrico há muito tempo! O arranjo do mobiliário, do púlpito, dos equipamentos, tudo aponta para o homem. Quando preparamos o programa do culto, não pensamos em Jesus, e sim nas pessoas que estarão presentes.

E as nossas orações? Elas também se centralizam no ser humano: “Senhor, abençoa meu lar, minha vida, minha esposa”, “Eu determino que...” ou “Quero hoje o meu milagre”. Orar, para muitos, é como esfregar a lâmpada de Aladim. Temos nos esquecido de que Jesus é o Senhor! E Ele nos ensina a orar priorizando a vontade de Deus, e não a nossa (Mt 6.10). Como era a oração dos crentes da igreja primitiva, que punham em prática o que Jesus lhes ensinara?

Vemos em Atos 4.24-31 que os cristãos primitivos empregaram pronomes como “teu”, “tu” e “tua”, centralizando a oração em Deus: “E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu... olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. E, tendo eles orado, moveu-se o lugar onde estavam reunidos...”

Jesus, sem dúvidas, é o Salvador, o nosso Médico e Ajudador. Tudo isso é verdade. Mas não podemos recortar Jesus em partes e escolher apenas a que nos agrada. Não podemos agir como crianças que lambem a geleia e descartam o pão — principalmente quando se trata do Pão da vida! Mas é o que muitos cristãos têm feito! Só frequentam as igrejas por causa da geleia (bênçãos), atendendo a seus próprios interesses (cf. Jo 6.60-69).

Bem, tudo isso que acabei de dizer pode ser inútil a um crente que está mergulhado no evangelho antropocêntrico. Mas a Deus nada é impossível. E o Espírito Santo pode convencer esse cristão enganado a permitir que o SenhorJesus tome a sua mente e a lave, dando-lhe uma boa escovada, para, em seguida, recolocá-la no lugar, em posição inversa!”

sábado, 1 de novembro de 2014

OS NOMES DE DEUS E SEUS SIGNIFICADOS.

O homem em toda parte acredita na existência de um Ser Supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua e mesmo grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do facto não é mais invalidada por tal crueza do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.- Evans

Personalidade de Deus

Pode-se definir personalidade como existência dotada de auto-consciência e do poder de auto-determinação.

São três os elementos constitutivos da personalidade: intelecto, ou poder de pensar; sensibilidade, ou poder de sentir; e volição, ou poder de vontade. Associados a esses, temos a consciência e a liberdade de escolha. Se pudermos provar que a Deus são atribuídas operações de intelecto, sensibilidade e volição, então podemos afirmar Sua personalidade.

1- A realidade bíblica da personalidade de Deus é estabelecida pelos nomes dados a Deus e que revelam personalidade.

Um dos nomes mais importantes pelos quais Deus se tem feito conhecer é o de “Jeová”. Foi por esse nome e suas várias combinações que Ele se revelounas diversas relações que sustenta com os homens. Jeová foi revelado a Israel na ocasião em que esse foi chamado a confiar em Deus numa nova relação de aliança.

Tudo que significa para nós o nome de Jesus significava “Jeová” para o antigo Israel. Significava para eles tudo que está envolvido na salvação e na benção.

“Eloim” era Deus como Criador de todas as coisas, enquanto que “Jeová” era o mesmo Deus em relação de aliança com aqueles que por Ele haviam sido criados. Jeová, pois, significa o Único Ser eterno e imutável. Que era, que é e que há de vir. É o Deus de Israel e o Deus daqueles que são remidos, pelo que agora, “em Cristo”, podemos dizer: “Jeová é nosso Deus”.

O nome de “Jeová” é combinado com outras palavras, sendo assim formados os chamados “títulos jeovísticos”.

A) “EU SOU” - Ex 3.14 – Jô 8.58

Esse nome revela auto-consciência, “EU SOU O QUE SOU” é o pensamento que fica por detrás do nome “Jeová”.

Três cousas estão ali envolvidas: a auto-suficiência de Deus, Sua absoluta soberania e Sua imutabilidade.

B) “Jeová Jiré” ( O Senhor proverá). Gn 22.13-14.

Esse nome revela providência pessoal.

Foi o nome dado por Abraão ao lugar onde ele sacrificara o carneiro fornecido por Deus em lugar de seu filho Isaque. O Senhor vê e cuida das necessidades de Seus servos.

C) “Jeová Nissi” (o Senhor é nossa Bandeira).

Ex 17.15, ver também Js 5.13,14, Sl 20.7. Esse nome revela liderança pessoal.

Foi dado por Moisés, ao altar que ele erigiu em memória da derrota imposta aos amalequitas por Israel, sob Josué, em Refidim. Deus é aqui revelado como o Senhor que nos conduz contra o inimigo e em cujo nome somos mais que vencedores. A sugestão é que o povo deveria concentrar-se ao redor de Deus, como o exército se concentra em torno de sua bandeira.

D) “Jeová Ropeca” ( o Senhor que sara) Ex 15.26

Esse nome revela preservação pessoal.

O termo “ropeca” significa serzir como se serze uma roupa, reparar como se reconstrói um edifício, curar como se restaura a saúde de uma pessoa enferma. Toda cura, direta ou indireta, vem da parte de Deus. Ele é nossa saúde salvadora.

E) “Jeová Shalom” ( O Senhor nossa paz) Jz 6.24

Esse nome revela Deus como Aquele que concede paz pessoal.

Foi o nome dado por Gideão ao altar que ele erigiu em Ofra, fazendo assim alusão à palavra que o Senhor lhe tinha dirigido: “Paz seja contigo!”.

Esse título também poderia ser traduzido: “O Senhor, que é a paz de seu povo”.Combinado a fé na providência divina, com a confiança em “Jeová” para alcançar a vitória em todas as circunstâncias, encontramos o segredo da paz.

F) “Jeová Raa” ( O Senhor é o meu Pastor). SL 23.1; Sl 95.7.

Esse nome revela orientação, proteção e bondade pessoais.

Tudo quanto os pastores eram para seus rebanhos, e mais ainda, Deus está pronto a ser para os que Lhe pertencem.

G) “Jeová Tisidequenu” ( O Senhor Justiça Nossa). Jr 23.6

Esse nome revela Deus como justiça pessoal imputada, assim satisfazendo nossas obrigações e necessidades pessoais para com Ele.

Israel não tinha justiça própria; era uma nação de gente desviada e rebelde, por isso Deus revelou-se não apenas como Jeová, mas também como Jeová Tisidequenu - “O Senhor Justiça Nossa”. Essa relação tinha de existir antes que Jeová pudesse ser conhecido nas demais qualidades,

H) “Jeová Sabaote” ( Senhor dos Exércitos). 1- Sm 1.3

Esse nome revela liderança e domínio pessoais.

No uso hebraico, “exército” podia significar um e exército de homem, ou as estrelas e os anjos, os quais, em separado ou juntamente, formavam o exército do céu. Assim é que a nação de Israel foi chamada de exército de Jeová. O significado geral do termo é bem expresso no termo “Senhor Onipotente”. Na acepção da idéia de onipotência divina, as forças celestes eram consideradas como unidas numa confederação, liderada pelo único Deus, o Senhor dos Exércitos.

I) “Jeová Samá” ( O Senhor está presente) Ez 48.35

Esse nome revela presença pessoal.

Esse será o nome dado à Nova Jerusalém restaurada e glorificado, conforme vista na visão de Ezequiel. Jeová volta ao templo que Ele havia abandonado, e desse tempo em diante o facto de suprema importância é que Ele está ali, habitando entre Seu povo.

J) “Jeová Elion” ( Senhor Altíssimo) Sl 97.9, 7.17, 47.2, Is 6.1

Esse nome revela preeminência pessoal.

Deus é referido como o deus dos deuses, e apresentado como Quem se assenta em um trono, exaltado e elevado. Tais expressões, juntamente com esse nome, são simples afirmativas da supremacia e da soberania absoluta de Deus. Ele é oDeus Transcendental.

K) “Jeová Micadiskim” ( O Senhor que vos santifica). Ex 31-13

Esse nome revela purificação pessoal.

Apresenta Deus no aspecto subjetivo de Sua obra salvadora e remidora. Ele é o deus que separa do pecado e para si mesmo aqueles a quem Ele salva.

Os nomes que são atribuídos a Deus, nas Escrituras, subentendem relações e acções pessoais, e estas, por sua vez, indicam personalidade.

EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER.

"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós" 1 Ts. 1:5


Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".


O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.


1) Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

evangelho chega ao povo só em palavras.
Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.


Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:


2) Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo". É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! O Espírito Santo veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! Ore por tal tempo.


"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação"; "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção. Ó! Feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

domingo, 5 de outubro de 2014

TUA FÉ TE SALVOU.

Disse o Senhor: O justo viverá pela fé, mas se ele recuar a minha alma não tem prazer nele.  Mas, o que é a Fé?   Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se veem (Hebreus 10.38 - 11.1).
 A fé é o alimento que nutri e fortalece o nosso espírito. Ela aproxima o homem de Deus, traz comunhão e paz  com o Senhor Jesus. É aceitação da doutrina revelada por Deus, e a confiança na obra salvadora de Cristo.  
Por isso, o nosso objetivo é levar aos amados, uma mensagem de exortação e encorajamento a uma fé plena e consistente, porque a palavra no na carta aos Hebreus 11.6 assegura: Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que d’Ele se aproxima, creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam. 
É evidente que não nos referimos a fé generalizada, a fé popular, ou a fé só pelo ouvir falar e saber da existência de Deus e do seu amado Filho Jesus Cristo que Ele gerou pela sua plenitude. Isso todos sabem e não produz resultado algum. 
Porque a fé que o mundo conhece só se manifesta na hora do desespero, e se desperta apenas pelo rogo, ou na súplica ao socorro no momento de angústia. Nessa ocasião, se reverenciam a Deus, mas nada mais pode ser feito, porque é uma fé confessada por força de expressão e necessidade. É uma fé da boca para fora, vazia e sem consistência, porque não é nutrida pelo Espírito Santo de Deus. E a palavra diz: Deus não ouve a pecadores, mas se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse Ele ouve (João 9.31).
Sendo assim, objetivamos alcançar uma fé viva, nascida do coração de Deus, que tem poder para curar, libertar, transformar vidas, realizar até o impossível aos olhos humanos, e ainda nos dá a certeza da salvação para a vida eterna.
Queremos levar aos amados a fé que arde o coração quando falamos do infinito amor do Senhor Jesus, porque essa fé é um dom celestial, produzida pelo trabalho íntimo do Espírito Santo de Deus na almahumana.
Vamos lhe apresentar uma fé semelhante a do Centurião de Cafarnaum, quando esse suplicava a Jesus pelo seu servo, e Cristo lhe propôs ir a sua casa e ele recusou dizendo: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas diz somente uma palavra, e o meu criado sarará. Tamanha era a fé daquele Centurião que surpreende até o Senhor Jesus, e maravilhado Ele disse: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé (Mateus 8:8).
Centurião: Oficial do Exército Romano, comandante de uma tropa de cem. Aquele homem era dotado de uma fé impar, e pelos olhos do Espírito havia nele a certeza de estar diante da glória do Filho de Deus. Não se sentiu digno de receber Jesus sob o seu teto, mas não hesitou e creu incondicionalmente que pela palavra do Mestre, maravilhas aconteceriam na vida do servo pelo qual intercedia.
Fé exemplificada por Estevão, o qual viu o céu aberto e o Salvador a Destra do Pai, sendo apedrejado até a morte permaneceu fiel, e ao entregar o seu espírito a Deus não pediu vingança para os seus executores, mas pediu ao Pai que lhes perdoassem porque tinha certeza do regozijo que lhe estava proposto.
Fé semelhante ao Apóstolo Paulo, que mesmo ciente das prisões e aflições que lhes reservavam em Jerusalém não temeu e nem recuou, mas disse aos irmãos: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser preso, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Não poderíamos deixar de exaltar aqui a fé viva e consistente dos apóstolos e discípulos do Senhor Jesus Cristo no início da igreja primitiva, os quais viveram sob perseguições, açoites, prisões, fome, frio, flagelo e morte violenta. E mesmo assim realizaram a maior obra evangélica sobre a face da terra, pacientemente suportaram tudo pela fé em Cristo, amor a palavra e aos mandamentos do Senhor. Submeteram-se a servidão pela vontade do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O legado dos santos homens de Deus está hoje ao alcance dos nossos olhos, o maior exemplo e testemunho de fé, dedicação e coragem para exercitarmos reflexão nos momentos de aflição e angústia, para aprendermos a confiar em Cristo e conhecer que por mais difícil que seja a condição, não desfaleçamos, mas sejamos fortalecidos na fé e tenhamos a confiança e certeza que não estamos só, porque o Senhor está em nós onde quer que estejamos, se fizermos a sua vontade.

A FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA
No Evangelho de Mateus 17.20, Jesus, exorta os seus discípulos por causa da pequena fé; dizendo: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
O Senhor Jesus comprova numa linguagem figurada a confiança que precisamos alcançar, e compara um grão de mostarda (a menor semente) para transparecer a grandeza das obras que a fé é capaz de realizar. 
É evidente que a transposição dos montes é uma demonstração alegórica, porque se assim fosse, estaríamos alterando a superfície terrestre e o curso geográfico natural que Deus criou. Mas o Senhor nos encoraja a enfrentar e superar as montanhas de problemas, provas e tribulações que hão de vir, e irradia a confiança que estando revestidos da couraça da fé, não haverá barreira intransponível para o servo de Deus, porque em Cristo, somos mais que vencedores por aquele que nos amou.

A FÉ, SOBRE A PALAVRA DE CRISTO
O Evangelho de Lucas 5.1-5, relata que após Jesus ter usado o barco de Pedro para anunciar a   multidão que o seguia, e sabendo Ele que os pescadores não haviam apanhado nada durante a noite toda, mandou Pedro que novamente  lançasse a rede ao mar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
Observem que Pedro já estava lavando as redes, sendo ele exímio pescador, sabia que não havia mais razão para persistência, pois havia encerrado a sua jornada de uma exaustiva e frustrante noite de  trabalho, sem nada apanhar. Mas quando o Senhor Jesus mandou que novamente lançasse a rede, não hesitou, e pelos olhos da fé, viu em Cristo o poder para realizar o impossível. 
Pedro acreditou de forma absoluta na palavra do Senhor e deu prova da sua fé prontamente dizendo: Senhor eu já trabalhei a noite toda sem nada apanhar, mas sobre a tua palavra, lançarei a rede.
E assim procedeu, e a rede se encheu de tal forma que não conseguira retira-la sozinho.  Essa é a medida da fé que nós também precisamos atingir sobre a palavra do Senhor Jesus. Crer incondicionalmente, sem hesitar e sem nada duvidar. Ter a certeza e confiar que Deus está em nós e a sua palavra não volta para si vazia, antes faz tudo o que lhe agrada, segundo a sua vontade.

EXORTAÇÕES DO SENHOR JESUS SOBRE A FÉ
Em Lucas 8.43-48, relata que uma mulher possuía um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara todos os seus bens com medicamentos e por nenhum pudera ser curada. Chegando por de trás de Jesus, tocou na orla de suas vestes e o fluxo de sangue estancou imediatamente.
E disse Jesus: Quem me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com Ele: Mestre a multidão te aperta e te oprime, e dizes tu, quem te tocou? Respondeu-lhes Jesus: Alguém me tocou, porque bem sei que de mim saiu virtude. Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e, prostrando-se ante Ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E Ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Considerem quantos da multidão apertavam e oprimiam a Jesus sem nada receber, mas a fé daquela mulher era algo extraordinário. No meio da multidão alvoroçada ela conseguiu apenas tocar nas vestes de Cristo e foi curada no ato, porque creu em Jesus, não somente para libertá-la da enfermidade que a afligia fisicamente, mas principalmente, como seu único e suficiente salvador.
E Jesus sentiu que dele saiu virtude, e perguntava quem havia tocado nele, mas com muita fé. E os seus discípulos ficaram intrigados com a pergunta e responderam: Mestre a multidão te aperta e te oprime, e dizes tu quem te tocou? Não compreendiam a surpresa do Mestre referindo-se a imensurável fé daquela mulher.
Portanto amados, não seja você também só mais um na multidão, dos que apertam e oprimem a Jesus sem nada receber, mas seja revestido de fé, e não busquem em Cristo somente as prosperidades materiais, mas creia verdadeiramente que a sua fé vai tocar não nas vestes, mas no coração de Jesus, e Ele vai lhe prosperar tanto quanto prosperou aquela mulher, a qual alem de receber o milagre da cura, ainda foi agraciada com a sua paz e a oferta da vida eterna
Medite no poder da fé, num simples gesto quantas obras e maravilhas aconteceram na vida daquela mulher, houve uma verdadeira revolução. Assim também, Cristo quer fazer em sua vida, uma obra completa através da sua fé.
São inúmeros os testemunhos de libertações, curas e milagres, pela fé, no Evangelho do Senhor Jesus. É importante observar, quando Ele curava, e libertava os oprimidos, evidenciava a vinculação da cura, segundo a fé, ou melhor, Jesus condicionou que as benções serão conforme a medida da fé.  Ele mesmo disse que não seremos ouvidos pelo muito falar, porque o Pai conhece as nossas necessidades, antes mesmo de suplicarmos suas misericórdias, mas segundo a fé, conforme o seu tempo e a sua vontade.
Precisamos evidenciar a fé exemplificada na palavra porque Jesus é o mesmo ontem, hoje, e será eternamente e continua realizando as mesmas obras e maravilhas conforme a medida da fé que recebemos.
Lamentavelmente, hoje muitos depositam a sua fé nos  dízimos e ofertas, deixando em segundo plano a graça e a verdade do Senhor Jesus e isso é um equívoco que poderá trazer consequência desastrosa porque o próprio Jesus disse: De Graça recebeste de Graça dai (Mateus cap.10).
 Portanto, nós, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do Trono de Deus (Hebreus 12.1, 2).
Louvai ao Senhor!